Bem fazer nunca se perde; quem mal faz, por mal espere.

Bem fazer nunca se perde; quem mal faz, por mal es ... Bem fazer nunca se perde; quem mal faz, por mal espere.

Fazer o bem traz benefícios duradouros ou, pelo menos, não é em vão; quem pratica o mal deve aguardar más consequências.

Versão neutra

Fazer o bem não se perde; quem faz o mal, espere consequências.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Significa que os actos bons não são inúteis e tendem a trazer resultados positivos ou a reputação que compensa; quem pratica o mal deve esperar más consequências.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Usa-se para reforçar valores éticos, ao aconselhar alguém a agir corretamente, ou para advertir contra comportamentos prejudiciais. Funciona bem em contextos familiares, educativos e comunitários.
  • Tem origem religiosa?
    Não é exclusivamente religioso; é um ditado popular com consonância moral presente em muitas tradições, embora valores religiosos possam partilhar a mesma ideia.
  • Significa que nunca haverá injustiça?
    Não. O provérbio expressa um ideal ético, mas não nega a existência de injustiças ou circunstâncias em que o mal não recebe punição imediata.

Notas de uso

  • Expressa uma ideia moral/ética generalizada: incentiva comportamentos corretos e adverte contra ações prejudiciais.
  • Usa-se em conversas informais e em contextos educativos; também aparece em escrita que aborda valores e moralidade.
  • Não garante recompensa imediata nem justificação para passividade diante de injustiças; é mais um princípio moral do que uma promessa factual.
  • Tomar o provérbio ao pé da letra pode ignorar factores sociais e estruturais que afetam quem faz o bem ou o mal.

Exemplos

  • Ao discutir educação cívica com os filhos, Maria disse: «Bem fazer nunca se perde; quem mal faz, por mal espere», para sublinhar a importância da honestidade.
  • No escritório, após um colega ter denunciado uma irregularidade, o gerente comentou: «É um princípio: bem fazer nunca se perde», para reforçar que agir corretamente vale a pena.
  • Numa conversa sobre filantropia, alguém observou que, embora o altruísmo nem sempre traga reconhecimento imediato, «bem fazer nunca se perde» — o benefício pode surgir de formas inesperadas.

Variações Sinónimos

  • Bem fazer não se perde.
  • Quem mal faz, por mal sente.
  • Fazer o bem traz retorno (variação moderna).
  • Quem planta o bem, colhe o bem (paráfrase moral).

Relacionados

  • Quem semeia ventos, colhe tempestades.
  • Fazer o bem faz bem.
  • Quem tudo quer, tudo perde. (contexto ético sobre consequências)
  • A justiça tarda, mas não falha. (relacionado à ideia de consequência)

Contrapontos

  • Fazer o bem não garante sempre recompensa material ou reconhecimento; pessoas boas podem sofrer injustiças.
  • Em contextos de desigualdade ou impunidade, quem faz mal pode escapar a consequências — o provérbio descreve um ideal moral, não uma lei universal.
  • Usar o provérbio para minimizar sofrimentos causados por sistemas injustos pode ser insensível; é necessário reconhecer falhas institucionais.

Equivalentes

  • Inglês
    Do good and good will come to you / What goes around comes around.
  • Espanhol
    Bien hacer nunca se pierde; quien mal hace, por mal espere.
  • Francês
    Bien faire ne se perd jamais; qui fait le mal, attend le mal.