Boa árvore não dá ruim fruto.

As consequências (frutos) revelam a origem ou a qualidade; aquilo que é bom não costuma produzir resultados maus.

Versão neutra

Uma boa árvore não produz mau fruto.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado ao comentar sobre a relação entre origem e consequência — por exemplo, para defender que actos consistentes e positivos indicam boa índole ou qualidade. Deve evitar‑se quando a situação é complexa e exige avaliação factual detalhada.
Este provérbio é uma verdade absoluta?
Não. É um princípio heurístico: frequentemente válido, mas sujeito a excepções causadas por factores externos, erros isolados ou contingências.
Qual é a origem deste dito?
Provém do Novo Testamento (Mateus 7:17–18; Lucas 6:43–45) e foi incorporado na tradição proverbial das línguas europeias.
Há risco de abuso deste provérbio?
Sim. Pode ser usado para justificar julgamentos precipitadas sobre pessoas ou para ignorar provas contrárias; é importante basear avaliações em evidências e contexto.

Usa‑se sobretudo em sentido figurado para julgar pessoas, obras ou instituições pelos seus resultados ou comportamentos.
Serve como argumento heurístico: ações consistentes são indicativas do carácter ou da qualidade das causas.
Não deve ser tomado como uma regra absoluta — factores externos podem alterar resultados; não é prova lógica definitiva.
Tomar o provérbio como justificação para ignorar evidências contrárias pode conduzir a falácias (generalização precipitada, genética).
É adequado em contextos formais e informais, mas exige cuidado quando se trata de avaliações complexas ou individuais.

Depois de ver anos de trabalho honesto e transparente da associação, concluí que boa árvore não dá ruim fruto — merece apoio.
Quando se analisa um projecto bem concebido e executado, os resultados tendem a ser positivos: como se diz, boa árvore não dá ruim fruto.

Um indivíduo ou instituição com boa intenção ou fundamento pode, por circunstâncias externas, produzir resultados negativos.
O provérbio simplifica relações causais complexas; nem sempre é possível inferir a qualidade da origem apenas pelos frutos.
Risco de erro de julgamento se se ignorarem fatores temporais, ambientais ou estruturais que alteram o resultado.

Inglês
A good tree does not bear bad fruit (or: A good tree cannot bear bad fruit).
Espanhol
Árbol bueno no da mal fruto.
Francês
Un bon arbre ne porte pas de mauvais fruit.
Latim
Arbor bona fructus malos non gignit.