De boa árvore, bom fruto

De boa árvore, bom fruto.

Os resultados ou comportamentos provêm frequentemente da qualidade da sua origem — caráter, educação ou ambiente.

Versão neutra

De uma boa árvore saem bons frutos.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer destacar a relação entre a qualidade da origem (educação, família, formação) e os resultados observados, sobretudo em contexto avaliativo ou elogioso.
Significa que a origem determina tudo?
Não. O provérbio sublinha uma tendência, não uma lei. Factores como esforço pessoal, oportunidades e contexto também influenciam os resultados.
Há riscos ao aplicá‑lo?
Sim. Pode promover julgamentos simplistas ou justificar privilégios se usado como argumento exclusivo para avaliar alguém.

Usa‑se para justificar que boas qualidades numa pessoa ou obra derivam de uma boa origem (educação, família, formação).
Pode servir como elogio (referir-se a alguém como ‘boa árvore’) ou como observação sobre causas e efeitos.
Não deve ser usado como argumento determinista: nem todas as pessoas agem conforme a origem nem todas as origens produzem sempre o mesmo resultado.
Registo: coloquial e proverbial; apropriado em conversas, textos reflexivos e comentários sobre carácter ou rendimento.

O novo engenheiro mostrou-se competente e responsável; de boa árvore, bom fruto — a sua formação explica parte do desempenho.
Quando a escola incentiva a curiosidade, os alunos desenvolvem projetos sólidos — de boa árvore saem bons frutos.

Exceções individuais: pessoas de 'boa origem' podem falhar e pessoas de origem difícil podem sobressair.
Importância do ambiente e das oportunidades: a origem conta, mas educação, trabalho e circunstâncias também moldam o resultado.
Risco de determinismo e estereótipos: usar o provérbio para justificar preconceitos ou exclusão é reducionista.