Boa mesa, mau testamento

Boa mesa, mau testamento.

A ideia de que quem gasta na boa vida tende a deixar pouca herança ou pouco em testamento.

Versão neutra

Quem vive bem, tende a deixar pouco em testamento.

O que quer dizer exatamente este provérbio?
Significa que quem gasta em boa comida, festas ou em aproveitar a vida costuma deixar pouca herança ou poucos bens para os herdeiros.
É uma crítica moral?
Frequentemente é usado com tom crítico sobre o excesso de consumo, mas também pode ser usado de forma jocosa ou descritiva sem juízo de valor.
Ainda é relevante hoje em dia?
Sim, como comentário sobre prioridades financeiras; contudo, instrumentos modernos de poupança e sucessão tornam a relação menos automática.
Posso usar o provérbio em contexto informal?
Sim, é comum em conversas informais para resumir uma observação sobre gastos e herança.

Usa‑se para criticar ou comentar comportamentos consumistas ou gastadores, especialmente quando a consequência é uma herança reduzida.
Pode ser dito com intenção moralizadora (criticar a falta de poupança) ou com humor/ironia sobre prioridades pessoais.
Aplica‑se tanto literalmente (referindo‑se a heranças) como figuradamente (a escolhas de vida que privilegiam o presente em detrimento do futuro).
Contextos modernos: comparação entre viver bem agora versus planear sucessão e estabilidade financeira no futuro.

O casal gastou a fortuna em viagens e jantares durante anos; agora os filhos repetem que foi realmente 'boa mesa, mau testamento'.
Quando ela recusou poupar para deixar algo aos netos, o sobrinho comentou com um sorriso: 'boa mesa, mau testamento'.

Viver bem hoje não impede um planeamento financeiro responsável nem a preparação de um testamento sólido.
Poupança e generosidade não são mutuamente exclusivas: é possível desfrutar da vida e ainda deixar bens.
Mudanças sociais e instrumentos financeiros (pensões, seguros, planeamento sucessório) tornam a relação entre consumo e herança menos direta.