Bom coração quebranta má fortuna

Bom coração quebranta má fortuna.

A bondade ou generosidade de uma pessoa ajuda a atenuar as dificuldades e a atrair apoio, reduzindo o impacto da má sorte.

Versão neutra

A bondade pode atenuar as consequências das adversidades.

O que quer dizer exactamente este provérbio?
Significa que a bondade, a generosidade e o carácter benevolente tendem a atenuar dificuldades, atraindo ajuda ou diminuindo o impacto da má sorte.
Posso usar este provérbio em contexto formal?
Sim, pode ser usado em discursos ou textos que pretendam valorizar a ética e a solidariedade, embora seja de tom proverbial e não técnico.
É uma afirmação literal sobre sorte?
Não — é uma expressão moral e esperançosa. Sublinha a influência positiva da bondade, não uma garantia literal de mudança de destino.
Há equivalentes noutras línguas?
Sim. Muitas línguas têm expressões que associam bondade a melhores resultados ou à mitigação da má sorte; por exemplo, em inglês e espanhol existem versões com sentido semelhante.

Usa-se para consolar ou elogiar atitudes generosas em face de adversidades.
Registo: coloquial e proverbial; pode aparecer em discursos morais ou literários que valorizem a bondade.
Não deve ser interpretado como promessa de que a bondade resolverá todos os problemas; é uma expressão de esperança ética.
Pode servir como incentivo à solidariedade: sublinha que actuações benevolentes tendem a criar redes de apoio.

Quando a Maria perdeu o emprego, os vizinhos ajudaram com compras e apoio moral — porque, como se costuma dizer, 'bom coração quebranta má fortuna'.
Ao decidir doar parte do seu tempo a quem precisava, João provou que um bom coração pode amenizar a má sorte dos outros; é o sentido do provérbio 'Bom coração quebranta má fortuna'.
Numa reunião da comunidade, o presidente lembrou o provérbio para encorajar a solidariedade: 'Não subestimem a força da bondade — bom coração quebranta má fortuna.'

A bondade não garante soluções materiais automáticas; são necessárias medidas práticas e apoio estruturado.
Há situações onde factores sociais e económicos limitam o efeito imediato da generosidade individual.
Nem sempre a boa intenção é suficiente — é preciso também organização e recursos para superar adversidades.