Cabrito de um mês, queijo de três

Cabrito de um mês, queijo de três.

Indica que coisas diferentes amadurecem a ritmos distintos; é preciso respeitar o tempo próprio de cada produto, pessoa ou processo.

Versão neutra

Cada coisa tem o seu tempo de maturação.

O provérbio refere-se só a alimentos?
Não. Embora tenha origem e uso frequente em contextos agrícolas e culinários, aplica-se a qualquer atividade ou processo que exija tempo para maturação ou desenvolvimento.
Significa que nunca se deve apressar nada?
Não exactamente. Significa que devemos reconhecer os limites de tempo naturais e práticos; em certas situações pode ser necessário agir mais rápido, mas isso envolve risco ou perda de qualidade.
É um provérbio usado em Portugal?
Sim. É de registo popular e facilmente compreendido em Portugal, sobretudo em comunidades com tradições rurais, embora o conceito seja universal.

Usado para aconselhar paciência e realismo quanto aos prazos de maturação ou desenvolvimento.
Aplicável a agricultura e alimentação (tempos de cura e abate), mas também a projetos, aprendizagem e relações humanas.
Registo popular e proverbial; frequência maior em áreas rurais, mas entendido em contexto urbano.
Não significa que nunca se deva acelerar um processo, apenas que existem limites biológicos ou práticos.

Não presses a recuperação do animal; cabrito de um mês, queijo de três — cada cura leva o seu tempo.
Na formação da equipa, lembrámos-nos do provérbio: cabrito de um mês, queijo de três; os resultados aparecem com calma.
Quando o chefe pediu resultados imediatos, respondi que determinadas mudanças não são instantâneas — cabrito de um mês, queijo de três.

Em alguns casos é necessário aproveitar uma janela de oportunidade e agir depressa.
Acelerar processos pode ser vital em ambientes competitivos ou de crise.
Nem sempre a espera traz benefício; é preciso avaliar riscos de atraso.