Cada odre cheira ao vinho que tem

Cada odre cheira ao vinho que tem.

As características exteriores ou sinais revelam a natureza, origem ou conteúdo de algo ou alguém.

Versão neutra

Cada recipiente revela pelo cheiro o que contém.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Que aquilo que se mostra por fora costuma revelar o que existe por dentro: carácter, qualidade ou origem.
Em que contextos é apropriado usar este provérbio?
Ao comentar comportamentos, sinais exteriores ou resultados que permitem inferir a natureza de pessoas, grupos ou produtos. Serve para observações analíticas, não como acusação sem provas.
É um provérbio ofensivo?
Por si só não é ofensivo; no entanto, pode ser usado de forma pejorativa para justificar julgamentos. Deve-se evitar aplicá-lo como fundamento exclusivo para rotular alguém.
Há variações modernas desse provérbio?
Sim — formas mais neutras ou metafóricas falam de recipientes que revelam o conteúdo ou de sinais exteriores que indicam a origem; também se usa em contextos empresariais e de marca pessoal.

Usa-se para indicar que o comportamento, aparência ou marcas externas revelam o que está por dentro (caráter, intenção, qualidade).
Pode ser aplicado a pessoas, grupos, objectos ou instituições — por exemplo, para comentar hábitos, cultura organizacional ou qualidade de produtos.
Pode ser interpretado neutra ou criticamente; atenção para não servir de pretexto a julgamentos precipitados ou discriminação.
Em contexto moderno, também se aplica a impressões digitais, marca pessoal e sinais que identificam a origem ou natureza de algo.

Não fiques surpreendido com a atitude da equipa — cada odre cheira ao vinho que tem; a cultura interna reflete-se nas decisões diárias.
Quando viste os documentos, percebe-se logo a origem do trabalho: cada odre cheira ao vinho que tem.
Numa feira, os produtos caseiros mostram a sua qualidade: cada odre cheira ao vinho que tem, por isso olhamos para detalhes antes de comprar.

Pelo fruto se conhece a árvore
Aparências enganam — e às vezes confirmam
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és (relacionado no sentido de inferir carácter)

Nem sempre a aparência corresponde à realidade; sinais externos podem enganar ou ser manipulados.
Usar o provérbio como justificação para estereótipos ou discriminação é inadequado.
Em situações de investigação ou julgamento, é preferível procurar provas concretas em vez de confiar só em sinais exteriores.