Caiu na rede é peixe.

Caiu na rede é peixe. 
 ... Caiu na rede é peixe.

O que já foi apanhado ou garantido conta como ganho; aquilo que está conseguido deve ser aceite como tal.

Versão neutra

O que foi capturado na rede considera‑se capturado.

Faqs

  • Qual é a origem do provérbio?
    A origem exata é incerta, mas deriva da prática da pesca: o peixe apanhado na rede é considerado capturado. Tornou‑se expressão coloquial para situações em que algo é obtido e deve ser aceite.
  • Significa que tudo o que se encontra nos pertence?
    Não necessariamente. O provérbio expressa um juízo prático ou moral informal, mas não substitui regras legais de propriedade nem justifica apropriação indevida.
  • Em que contextos se usa mais?
    Usa‑se em contextos quotidianos: negócios, negociações, decisões rápidas, e literal na pesca. Serve para encerrar discussões quando algo já está conseguido.

Notas de uso

  • Usa-se informalmente para justificar a aceitação de algo já obtido, mesmo que não seja perfeito.
  • Frequentemente usado em contextos de oportunidade, posse ou resultado prático — por exemplo, pesca, negócios ou ofertas.
  • Tem uma conotação pragmática; pode ser usado para encerrar discussões sobre direitos quando algo já foi apanhado.
  • Não implica validade legal ou moral automática: algo estar «na rede» não resolve disputas de propriedade ou ética.

Exemplos

  • O desconto era pequeno, mas já estava a pagar — caiu na rede, é peixe; aceitei a oferta.
  • Na negociação, conseguiram aquela cláusula: caiu na rede é peixe, não vale a pena continuar a discutir.
  • Depois de apanhar meia dúzia de peixes, ele disse: 'Caiu na rede é peixe' e foi embora satisfeito.

Variações Sinónimos

  • Caiu na rede, é peixe
  • O que está na rede já é peixe
  • O que se apanha é peixe
  • Encontrado, é guardado (coloquial)

Relacionados

  • À cavalo dado não se olha o dente
  • Quem não arrisca, não petisca
  • Finders keepers (expressão equivalente em inglês, conceito relacionado)

Contrapontos

  • Estar «na rede» não é prova de propriedade legítima nem justifica apropriação indevida.
  • Usar o provérbio para legitimar comportamentos antiéticos ou ilegais pode ser contestado.
  • Em contextos formais (jurídicos, contratuais), o ditado tem pouco valor como argumento.

Equivalentes

  • inglês
    Finders keepers (aproximação coloquial: quem encontra, fica com)
  • espanhol
    Lo que está en la red, es pescado (tradução literal); parecido: 'El que lo encuentra, se lo queda' (coloq.)
  • francês
    Qui trouve garde (aproximação coloquial: quem encontra, fica com)

Provérbios