Caro é o mel para o guloso

Caro é o mel para o guloso.
 ... Caro é o mel para o guloso.

Aquele que cede à gula ou ao excesso paga o preço — prazeres em demasia trazem consequências negativas.

Versão neutra

O excesso de apetites ou desejos tende a trazer prejuízos ou consequências indesejadas.

Faqs

  • O que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
    Que os excessos — especialmente dos prazeres — acabam por trazer consequências negativas ou custos.
  • Quando é apropriado usar 'Caro é o mel para o guloso'?
    Quando se quer alertar alguém contra a falta de medida, seja em alimentação, gastos, vícios ou decisões impulsivas; funciona bem em conversas informais e de conselho.
  • É um provérbio moralizador?
    Sim, tem tom advertivo e moralizante, por isso convém usar com cuidado para não humilhar alguém; pode também ser apresentado de forma neutra, focando nas consequências práticas dos excessos.

Notas de uso

  • Usa-se para advertir contra excessos — pode aplicar-se à comida, ao consumo, a investimentos ou a comportamentos impulsivos.
  • Tom habitual: familiar e moralizante; serve tanto como conselho como crítica leve.
  • O termo 'mel' funciona como metáfora para qualquer prazer atraente; 'guloso' refere-se a quem não tem medida.
  • Evita-se em contextos muito formais ou onde a frase possa ser interpretada como humilhação do interlocutor.

Exemplos

  • Comprou aquele queijo artesanal caríssimo só porque era o seu favorito; mais tarde percebeu que o desperdício da metade estragada provou que 'caro é o mel para o guloso'.
  • Depois de anos a comer em excesso e sem exercício, teve de pagar tratamentos e mudanças de estilo de vida — uma lembrança prática de que 'caro é o mel para o guloso'.
  • A empresa perdeu muito ao investir precipitadamente em uma tecnologia da moda; a tentação de entrar cedo e com excesso de gasto provou que o prazer imediato pode sair caro.

Variações Sinónimos

  • O barato sai caro
  • Quem tudo quer, tudo perde
  • Demasiado do bom enjoa
  • O excesso estraga o melhor

Relacionados

  • O barato sai caro
  • Quem tudo quer, tudo perde
  • Demasiado do bom enjoa

Contrapontos

  • Por vezes, investir mais em qualidade ou permitir-se um prazer calculado compensa a longo prazo — nem sempre o gasto elevado é prejudicial.
  • Há situações em que assumir um pequeno risco ou ceder a um desejo controlado melhora a qualidade de vida; a moderação é a chave, não o absoluto de evitar prazeres.

Equivalentes

  • inglês
    Too much of a good thing.
  • espanhol
    Demasiado del bueno empalaga.
  • italiano
    Il troppo stroppia.