 Casa tua filha com o filho de teu vizinho.
		
		Casa tua filha com o filho de teu vizinho.
					Aconselha a formar alianças matrimoniais com pessoas da vizinhança ou próximas, privilegiando laços locais e confiança mútua.
Versão neutra
Promove-se casamento entre pessoas de famílias vizinhas
Faqs
- O que significa este provérbio?
 Significa aconselhar que o casamento ou alianças sejam feitos com pessoas próximas, valorizando a confiança, o apoio e a conveniência de manter laços locais.
- É aceitável usar este provérbio hoje em dia?
 Depende do contexto. Pode ser usado descriptivamente ou ironicamente, mas convém ter em conta que transmite ideias conservadoras sobre casamento e pode ser visto como desadequado em situações que valorizam igualdade e autonomia pessoal.
- Este provérbio é sexista?
 Tem conotações de género e de arranjo matrimonial que hoje são questionadas. Promove uma visão tradicional em que a decisão familiar sobre o casamento tem primazia sobre a vontade individual.
Notas de uso
- Usado para recomendar casamentos ou parcerias que reforcem relações entre famílias vizinhas ou comunidades próximas.
- Reflete uma visão prática sobre suporte mútuo e facilidade de convivência entre pessoas que já partilham espaço geográfico.
- É frequentemente pronunciado de forma proverbial, não como instrução literal; pode implicar interesses económicos e sociais na escolha matrimonial.
- Hoje pode ser citado de forma irónica ou crítica, para apontar atitudes conservadoras ou de pragmatismo excessivo nas relações pessoais.
Exemplos
- Quando o assunto do casamento surgiu, o avô comentou: «Casa tua filha com o filho de teu vizinho», lembrando a segurança de ter a família perto.
- Numa conversa sobre alianças comerciais locais alguém disse, meio a brincar, «casa tua filha com o filho de teu vizinho», querendo sublinhar a vantagem de cooperação entre vizinhos.
Variações Sinónimos
- Casa a tua filha com o filho do vizinho
- Casa a filha com o rapaz da vizinhança
- Une em casamento famílias vizinhas
Relacionados
Contrapontos
- Ignora o direito à autonomia individual e à escolha livre do parceiro, promovendo uma perspetiva de conveniência social.
- Pode reproduzir estereótipos de género e práticas de casamentos arranjados, sendo criticado em contextos que valorizam igualdade e autonomia.
- Presume que proximidade geográfica é sempre desejável, o que nem sempre corresponde às preferências pessoais nem às possibilidades actuais de mobilidade.
Equivalentes
- Inglês
 Marry your daughter to the neighbour's son (literal)
- Espanhol
 Casa a tu hija con el hijo de tu vecino (literal)
- Francês
 Marie ta fille au fils du voisin (literal)