Agir de modo a causar o próprio prejuízo ou destruição; tomar decisões que conduzem inevitavelmente a consequências negativas para si próprio.
Versão neutra
Tomar decisões que conduzem inevitavelmente ao próprio prejuízo.
Faqs
Significa literalmente cavar uma sepultura? Não. Na maior parte dos usos contemporâneos, é uma metáfora para ações que levam à própria ruína. O sentido literal relaciona-se apenas à origem metafórica da imagem.
É ofensivo usar este provérbio? Depende do contexto. Pode ser contundente e até insensível se empregado sobre alguém afetado por morte recente; noutras situações funciona como crítica contundente mas aceitável.
Quando é apropriado usar esta expressão? Ao descrever decisões ou comportamentos claramente autodestrutivos, especialmente em análises críticas de política, negócios ou conduta pessoal. Em registos formais, usar com cautela.
Tem uma origem histórica conhecida? Não há uma origem documental precisa. A expressão baseia-se na imagem universal da sepultura e apareceu em várias línguas ao longo dos séculos como metáfora de destruição própria.
Notas de uso
Usa-se quase sempre em sentido figurado, para descrever ações imprudentes, autodestrutivas ou contraproducentes.
A expressão é frequente em contextos políticos, empresariais e pessoais, para criticar decisões que comprometem o futuro de quem as tomou.
Pode soar forte ou hiperbólica; evitar em referência a pessoas recentemente falecidas ou em contexto sensível sobre morte.
Em registos formais, prefira versões neutras (ver 'versao_neutra') ou explique o comportamento em termos claros.
Exemplos
Ao recusar a oferta de parceria sem apresentar alternativa, a empresa acabou por cavar a própria sepultura e perdeu quota de mercado.
Se continua a negar os problemas de qualidade, está a cavar a própria sepultura: os clientes vão mudar para concorrentes.
Ao espalhar boatos e queimar pontes, o deputado acabou por cavar a própria sepultura política.