Cobiçar não é pecado

Desejar algo não é, por si só, moralmente errado; o provérbio distingue o desejo interno das ações que podem ser censuráveis.

Versão neutra

Desejar algo não é, por si só, errado.

O provérbio diz que cobiçar nunca é errado?
Não exactamente: afirma que o acto de desejar algo, por si só, não constitui necessariamente um erro moral. A diferença crucial é entre o desejo interior e as ações que daí resultam.
Posso usar este provérbio em contexto religioso?
Pode, mas com cuidado. Em ambientes religiosos o provérbio pode conflitar com ensinamentos que condenam a cobiça. Use‑o de forma a abrir diálogo, não a provocar.
Qual a diferença entre cobiça, inveja e ambição?
Cobiça é o desejo por algo alheio; inveja envolve ressentimento por não ter aquilo que outro tem; ambição é a vontade de alcançar metas, podendo ser positiva ou negativa conforme meios usados.
Quando não é apropriado dizer «Cobiçar não é pecado»?
Não é apropriado quando o desejo pode justificar actos imorais, ilegais ou que prejudiquem outros — por exemplo, justificar fraude ou exploração em nome da ambição.
Como usar este provérbio numa conversa?
Use‑o para relativizar críticas sobre vontades pessoais, explicar motivações ou defender aspirações, mas acrescente limites éticos para evitar mal‑entendidos.

Usa-se para relativizar ou justificar o facto de alguém desejar algo (bens, sucesso, afeto), sem que isso implique culpa automática.
Frequente em registos informais e conversas quotidianas; tom pode ser defensivo ou consolador.
Não autoriza comportamentos ilegais ou imorais — o provérbio refere‑se ao desejo, não às ações tomadas para o satisfazer.
Em contextos religiosos ou éticos, pode desencadear discussão: alguns interlocutores contrapõem a ideia ao mandamento bíblico ‘não cobiçarás’.

Ele explicou que gosta de coisas bonitas: «Cobiçar não é pecado», disse, quando o criticaram por ambição.
Quando a filha manifestou vontade de seguir carreira artística, a mãe respondeu: «Cobiçar não é pecado, o importante é ser honesta no caminho.»

Mandamento bíblico «Não cobiçarás» — convicção religiosa que proíbe o desejo de coisas alheias.
Provérbios que alertam para excessos: «Quem tudo quer, tudo perde.»
Avisos éticos: desejar pode tornar‑se perigoso se levar a furtos, fraudes ou danos a terceiros.