Comparação não é prova

Comparação não é prova.

Dizer que duas coisas são diferentes ou semelhantes não demonstra, por si só, que uma afirmação é verdadeira; comparar não substitui evidência.

Versão neutra

Uma comparação não constitui prova.

Quando é que uma comparação pode servir como prova?
Quando é realizada com metodologia adequada: amostras representativas, controlo de variáveis, replicação e análise estatística que suportem a relação observada.
Comparação é sempre inútil?
Não. Comparações são úteis para gerar hipóteses e indicar padrões; o que não fazem é, por si só, provar causalidade ou verdade absoluta.
Como transformar uma comparação em evidência fiável?
Recolher mais dados, controlar variáveis, usar métodos experimentais ou estatísticos apropriados e procurar confirmação independente.

Usa-se para recordar que diferenças observadas não constituem, por si só, prova de causalidade ou validade.
Aplica-se em disputas, debates, avaliações de desempenho, ciência e processos judiciais para exigir evidência adicional.
Relembra a necessidade de controlar variáveis, considerar contexto e procurar confirmação independente.
Não impede que comparações sugiram hipóteses; impede que sejam tratadas automaticamente como conclusões.

Só porque o produto A é mais barato do que o B não prova que A é de pior qualidade — comparação não é prova.
Comparaste as notas de dois alunos num único teste; isso não prova quem é melhor estudante a longo prazo.
O facto de a cidade X ter menos crime que a cidade Y numa semana não prova que X é mais segura; é preciso mais dados.

Comparações bem concebidas, replicadas e controladas podem constituir evidência forte quando suportadas por métodos estatísticos.
Em alguns contextos (p. ex. ensaios controlados) a comparação é parte essencial da prova, desde que haja controle adequado de variáveis.
Observações repetidas e consistentes em comparação aumentam a credibilidade, mas exigem metodologia apropriada para se tornarem prova.