Toda comparação é odiosa.

Aviso de que comparar pessoas ou coisas costuma ser injusto, gerar ressentimento ou distorcer julgamentos.

Versão neutra

Evite comparações simplistas entre pessoas ou coisas, pois tendem a ser injustas ou a ferir.

Qual é a origem deste provérbio?
A fórmula exacta não tem origem documental única conhecida; formas equivalentes existem em várias línguas. A frase tornou‑se um provérbio popular usado para advertir contra comparações injustas.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer desalentar comparações que simplificam demasiado diferenças de contexto, esforço ou circunstâncias, ou que possam ferir alguém.
Significa isto que nunca devemos comparar?
Não necessariamente. A expressão chama atenção para o perigo das comparações simplistas. Em muitos domínios (ciência, avaliação profissional) comparações com critérios claros são necessárias.
Tem conotação negativa?
Tem um tom de advertência e pode soar defensivo; serve para proteger dignidade e evitar ressentimentos, não para censurar análises objectivas.

Usa-se para desencorajar comparações que desvalorizam ou ferem alguém (ex.: aptidões, aparência, estatuto).
Registo: pode ser usado tanto em linguagem coloquial como em textos reflexivos; o tom pode ser admonitório.
Não é literal — indica uma norma ética ou social, não uma lei absoluta; aplica-se sobretudo a comparações simplistas.
Em contextos técnicos (avaliação, investigação, auditoria) a comparação é necessária, pelo que a expressão serve como advertência para fazê‑la com critérios claros.

Ao comentar as notas na reunião, o professor lembrou que "toda comparação é odiosa" e pediu que se avaliasse o esforço individual.
Quando ela começou a comparar as fotos antigas, entrou em tristeza — percebi que, por vezes, toda comparação é odiosa.
Na equipa, recorremos a métricas objectivas para evitar julgamentos subjectivos; mesmo assim, é comum ouvir "toda comparação é odiosa" quando se comparam desempenhos.
Ele repete sempre que não devemos medir a nossa felicidade pela dos outros: toda comparação é odiosa.

Comparações são úteis em avaliações objectivas, como na ciência, auditorias ou benchmarking empresarial.
Comparar progressos pessoais pode ser motivador se as referências forem realistas e contextualizadas.
A expressão não proíbe comparar, mas alerta para o risco de injustiça — admitir comparações responsáveis e bem fundamentadas é um contrapeso.