Conforme a cachaça que houver

Conforme a cachaça que houver.

A forma de agir ou de organizar algo adapta-se aos recursos disponíveis.

Versão neutra

Depende dos recursos disponíveis.

Quando se usa este provérbio?
Usa-se para justificar ou explicar que uma ação, festa ou projecto será adaptado ao que houver disponível em termos de recursos — dinheiro, bebidas, tempo, material, etc.
É ofensivo ou depreciativo?
Não é intrinsecamente ofensivo; é coloquial e pode soar resignado ou humorístico. Pode ser mal recebido se usado para desculpar negligência onde se exigem padrões claros.
Existe uma versão formal?
Sim. Expressões neutras como 'Depende dos recursos disponíveis' ou 'Conforme os meios de que dispomos' transmitem a mesma ideia num registo formal.

Registo informal e coloquial; usado em conversas do dia a dia.
Expressa pragmatismo: ajusta-se a meios e circunstâncias, por vezes como justificação para soluções simples ou modestas.
Pode ter tom jocoso ou resignado, dependendo do contexto. Não é uma expressão normativa — não implica que seja a melhor solução, apenas a realista.

Para a festa de sábado não podemos comprar tudo; conforme a cachaça que houver, assim faremos a ceia e as bebidas.
O organizador explicou que o espectáculo seria modesto — conforme a cachaça que houver, o programa será mais curto ou mais ambicioso.
Na reforma do quintal, o jardineiro disse que se vai fazer o essencial primeiro: conforme a cachaça que houver, alarga-se o trabalho.

Há princípios e padrões que não devem ser relativizados apenas porque os recursos são escassos (por exemplo, segurança ou qualidade mínima).
Expressões que valorizam consistência independentemente dos meios, por exemplo: 'Princípios não se vendem' (uso mais conceptual).