Cumpre sempre o teu dever, se não te queres arrepender.

Cumprir as responsabilidades evita mais tarde sentimentos de culpa ou remorso.

Versão neutra

Faz o teu dever para evitar arrepender‑te depois.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa‑se para aconselhar alguém a não adiar ou evitar responsabilidades importantes: estudo, trabalho, obrigações legais ou familiares. Funciona bem em contextos educativos e motivacionais.
O provérbio é moralizador ou instrutivo?
Tem ambas as vertentes. Serve como lembrete moral sobre consequências das ações, mas também como conselho prático para evitar problemas futuros. O tom pode variar conforme o locutor.
Pode justificar qualquer ação sob a noção de 'dever'?
Não. O conceito de dever exige avaliação ética: cumprir algo injusto ou ilegal não é defendido pelo provérbio. Há limites morais e legais para o que deve ser cumprido.
Como aplicar este conselho na prática?
Identifica as tuas responsabilidades, prioriza tarefas, define prazos realistas, pede ajuda quando necessário e revê consequências potenciais antes de agir para reduzir risco de arrependimento.

Registo: pode ser usado de forma séria ou pedagógica; tom advertência/conselho.
Contextos comuns: educação (pais/professores a jovens), ambiente laboral, deveres cívicos e obrigações pessoais.
Função: lembra a ligação entre ação responsável e prevenção do arrependimento futuro.
Cuidado: não deve justificar obediência cega a ordens injustas ou prejudiciais; o 'dever' pode exigir reflexão ética.
Forma gramatical: imperativo direcionado a uma pessoa ou grupo (tu/vocês).

Se não entregares o relatório a tempo estás a arriscar sancções: cumpre sempre o teu dever, se não te queres arrepender.
Os pais repetem muitas vezes este conselho aos filhos antes de um exame: cumpre sempre o teu dever para que, no fim, não fiques com remorsos.
Na campanha de prevenção, o dirigente insistiu: cumprir as normas de segurança é um dever; faz‑o agora se não queres depois arrepender‑te.

Cumprir um dever sem questionar a sua justiça pode legitimar ações erradas; avaliar a ética da obrigação é essencial.
Excesso de sentido do dever pode conduzir a esgotamento ou sacrificar bem‑estar pessoal sem ganhos proporcionais.
Em situações de conflito de deveres, cumprir um pode implicar desrespeitar outro; é preciso ponderar prioridades e consequências.