Curar todos com o mesmo ungüento é mau pensamento.

Alerta contra aplicar a mesma solução a pessoas ou situações diferentes; nem todos reagem igual e cada caso pode exigir tratamento próprio.

Versão neutra

Não devemos aplicar a mesma solução a todas as pessoas ou situações.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o ao alertar para os riscos de generalizar soluções e quando defender a avaliação caso a caso, especialmente em contextos clínicos, educativos, sociais ou organizacionais.
Este provérbio é ofensivo?
Não é intrinsecamente ofensivo; trata-se de um aviso prudente contra simplificações. Contudo, o tom pode soar crítico se usado para censurar políticas de igualdade estrita.
Significa que regras não são úteis?
Não necessariamente. Indica que regras e protocolos têm valor, mas recomendam-se mecanismos de adaptação quando as circunstâncias variam.
A grafia «ungüento» é correta hoje?
A grafia com trema (ü) é arcaica. A forma corrente no português contemporâneo é «unguento».

Emprega-se quando se quer advertir contra generalizações e soluções únicas.
Tom formal ou neutro; adequado em discussões sobre políticas, saúde, educação e gestão.
Não implica rejeição de normas ou protocolos, mas sublinha a necessidade de adaptação às circunstâncias.
A grafia «ungüento» é arcaica; em português moderno escreve-se habitualmente «unguento».

Na escola, o professor disse que curar todos com o mesmo ungüento é mau pensamento: cada aluno tem ritmos de aprendizagem diferentes e precisa de apoio diferenciado.
Ao definir a nova política de recursos humanos, lembraram-se de que curar todos com o mesmo ungüento é mau pensamento e decidiram prever flexibilidades para casos específicos.
No programa de saúde pública houve um debate: protocolos são importantes, mas curar todos com o mesmo ungüento é mau pensamento quando há grupos com necessidades distintas.
Num projeto social, a equipa evitou soluções padrão porque considerou que curar todos com o mesmo ungüento é mau pensamento e planeou intervenções adaptadas.

Em algumas situações, soluções padronizadas aumentam a eficiência e promovem igualdade formal (por exemplo, normas de segurança).
Protocolos uniformes podem prevenir discriminação e garantir critérios objetivos.
A padronização facilita formação, fiscalização e escalabilidade de serviços.