Dá ao gato o que há de levar o rato

Dá ao gato o que há de levar o rato.

Dar recursos, meios ou crédito a quem efectivamente os usará ou merece; entregar a tarefa ou ferramenta à pessoa capaz de a realizar.

Versão neutra

Dar a quem pode e vai utilizar o que é necessário para cumprir a tarefa.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que devemos entregar recursos, tarefas ou reconhecimento a quem tem capacidade ou intenção de os aproveitar, em vez de os dar a quem não os usará eficazmente.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Em contextos de gestão, delegação, distribuição de meios ou reconhecimento de mérito, quando se quer justificar dar algo a quem será mais útil ou eficaz.
Há riscos em seguir este princípio à letra?
Sim. Se aplicado sem critérios, pode gerar favoritismos, exclusão ou injustiça. Convém equilibrar eficiência com transparência e equidade.

Usa-se para justificar a atribuição de responsabilidades, ferramentas ou recompensas à pessoa mais capaz ou com maior probabilidade de as aproveitar.
Pode ter tom prático (gestão, logística) ou moral (dar mérito a quem o merece).
Não é um apelo cego à eficiência: em contextos sociais pode ter implicações éticas (favorecimento, exclusão) e exigir vigilância.

Na fase final do projecto, o gestor decidiu: 'Dá ao gato o que há de levar o rato' — atribuiu a tarefa ao técnico com experiência no assunto.
Na distribuição de equipamento, o coordenador lembrou-se do provérbio e deu as ferramentas mais específicas à equipa que as ia realmente utilizar.
Quando se escolheu o fornecedor, preferiram quem já demonstrara capacidade de entregar; foi a aplicação prática do princípio de dar ao gato o que há de levar o rato.

Aplicar o princípio sem critérios pode fomentar favoritismos ou exclusões injustas.
Em algumas situações é preferível distribuir recursos de forma equitativa, mesmo que a eficiência diminua.
Nem sempre o mais qualificado é o mais adequado — há que considerar ética, segurança e igualdade de oportunidades.