De boas intenções o inferno está cheio

De boas intenções o inferno está cheio.

Boas intenções, por si só, não garantem bons resultados; atitudes mal pensadas ou não concretizadas podem causar dano.

Versão neutra

Boas intenções não bastam; o resultado e os meios importam.

Quando devo usar este provérbio?
Quando se quer sublinhar que uma acção, apesar de bem intencionada, teve consequências negativas ou foi insuficiente por falta de planeamento/competência.
Significa isto que as boas intenções não valem nada?
Não necessariamente. O provérbio alerta para o risco das intenções isoladas: valoriza a intenção, mas enfatiza também a necessidade de meios adequados e avaliação das consequências.
É um provérbio pessimista?
Tem um tom crítico e cauteloso, mas a sua função é pragmática — lembrar que é preciso combinar intenção com acção responsável.

Usa-se para criticar ações ou políticas cuja intenção era positiva, mas cujos efeitos foram negativos ou insuficientes.
Aplicável em contextos pessoais, profissionais e políticos: sublinha a importância do planeamento, da competência e da responsabilidade.
Não invalida o valor moral da intenção, mas põe em evidência a necessidade de associá‑la a meios adequados e a avaliação das consequências.

O governo prometeu reformas imediatas, mas a má execução agravou o problema — de boas intenções o inferno está cheio.
Queres ajudar o vizinho oferecendo-lhe conselhos sem conhecer o contexto? Lembra‑te: de boas intenções o inferno está cheio.
A iniciativa visava reduzir desigualdades, mas sem estudo prévio criou mais burocracia; prova de que boas intenções não chegam.

Em teoria ética, a intenção é relevante: actos podem ser moralmente avaliados pela intenção mesmo quando o resultado é negativo.
Nem toda boa intenção que falha é censurável; a distinção entre negligência e erro honesto é importante.