De graça só se dá bom dia.

Expressa que poucas coisas são realmente gratuitas; normalmente há custo, condição ou intenção por trás do que se oferece.

Versão neutra

Quase nada de valor é dado sem custo ou condição.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa-se quando se quer alertar para que uma oferta aparentemente gratuita possivelmente envolve custos, condições ou expectativas; é comum em contextos comerciais e negociações.
O provérbio é sempre verdadeiro?
Não de forma absoluta. Há actos altruístas e serviços verdadeiramente gratuitos (por exemplo, assistência voluntária ou serviços públicos financiados), mas o provérbio reflecte uma observação prática sobre a frequência de custos ocultos.
Pode ser ofensivo dizer isto a alguém que oferece ajuda?
Pode ser interpretado como desconfiança ou cinismo. Use com cautela em contextos pessoais para não desvalorizar a boa vontade alheia.

Usa-se para recordar que bens, serviços ou favores tendem a implicar responsabilidades, custos ou expectativas.
Registo coloquial; pode soar cínico se aplicado a actos de generosidade genuínos.
Frequentemente usado em contextos comerciais, negociações ou para alertar sobre ofertas aparentemente gratuitas.
Em situações pessoais, pode ser interpretado como desconfiança perante quem oferece algo sem motivo aparente.
Não é um enunciado absoluto — existem actos altruístas e serviços financiados por terceiros que são verdadeiramente gratuitos.

Quando ouviu aquela promoção 'tudo grátis', lembrou-se: 'De graça só se dá bom dia' e leu os termos antes de aceitar.
Ao ser convidado para trabalhar sem remuneração, explicou que apreciava a oferta, mas que acreditava que 'de graça só se dá bom dia' — preferia um acordo claro.

Existem actos de generosidade genuínos sem expectativa de retorno.
Muitos serviços são oferecidos gratuitamente porque são financiados por terceiros (patrocínios, impostos, publicidade).
Nem tudo o que é gratuito tem menor qualidade ou valor.