De juízes não me curo, que minhas obras me fazem seguro.

De juízes não me curo, que minhas obras me fazem ... De juízes não me curo, que minhas obras me fazem seguro.

Afirma que não se preocupa com julgamentos (legais ou morais) porque as próprias ações ou obras o defendem ou garantem a sua reputação.

Versão neutra

Não me preocupo com juízes; as minhas obras garantem‑me segurança.

Faqs

  • O que significa «De juízes não me curo»?
    Significa que a pessoa não se preocupa com julgamentos externos porque acredita que as suas ações ou obras a defendem ou garantem reputação e segurança.
  • É um provérbio ainda usado hoje?
    A frase tem um registo arcaico e culto; a ideia continua presente em expressões modernas, mas a forma original é pouco usada no discurso corrente.
  • Quando é apropriado empregá‑lo?
    Quando se quer afirmar confiança nas próprias ações diante de críticas ou julgamentos. Deve evitar‑se em contextos em que se exige humildade ou responsabilidade legal.
  • Refere‑se apenas a juízes judiciais?
    Não necessariamente — 'juízes' pode incluir julgamentos morais, críticas públicas ou autoridades; o sentido é mais amplo.

Notas de uso

  • Forma arcaica/erudita — 'curo' aqui significa 'me preocupo' ou 'me importo'.
  • Pode referir-se tanto a tribunais formais como a juízos morais da sociedade.
  • Usado para exprimir confiança nas consequências dos próprios actos; pode soar defensivo ou orgulhoso.
  • Não é adequado quando se pretende demonstrar humildade ou reconhecer responsabilidades legais.

Exemplos

  • O artesão respondeu aos críticos: «De juízes não me curo; as minhas obras falam por si.»
  • Depois de anos de trabalho honesto, disse: «Não temo o que digam — as minhas obras fazem‑me seguro.»

Variações Sinónimos

  • As minhas obras falam por mim.
  • Não me importam os juízos; as obras são a minha garantia.
  • Quem bem faz, não teme juiz.

Relacionados

  • As obras valem mais do que palavras.
  • Falar é fácil; fazer é que conta.
  • A obra fala por si.

Contrapontos

  • Mesmo boas obras não anulam a lei — os tribunais e a justiça importam.
  • A opinião pública e os juízos morais podem afectar a reputação, mesmo quando se tem obras sólidas.
  • Confiar só nas próprias obras pode ser visto como arrogância e pode não substituir a necessidade de defesa legal.

Equivalentes

  • inglês
    I do not care for judges; my works make me secure. (Paralelo: "Actions speak louder than words.")
  • espanhol
    De jueces no me curo; mis obras me hacen seguro.
  • francês
    Des juges je ne me soucie pas; mes œuvres me mettent à l'abri.