De ruim cabeça não sai bom conselho.

Diz que alguém com mau juízo, teimoso ou mal-intencionado dificilmente dá conselhos sensatos ou úteis.

Versão neutra

De uma pessoa com mau juízo não é de esperar um bom conselho.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para justificar desconfiança em relação a opiniões de alguém cuja conduta, juízo ou credibilidade já mostrou ser duvidosa. Não o use para desvalorizar sistematicamente pessoas que erraram uma vez.
É ofensivo dizer isto a alguém?
Pode ser considerado crítico ou até ofensivo, porque questiona o juízo da pessoa. É aconselhável usá‑lo com cautela e numa situação apropriada.
Significa que nunca devemos ouvir quem erra?
Não necessariamente. O provérbio aponta uma tendência: quem tem histórico de más decisões pode ser menos fiável. Vale ponderar o conselho e procurar outras fontes.

Emprega‑se para advertir contra aceitar conselho de quem já mostrou falta de razão, prudência ou ética.
Tem tom crítico e pode ser usado tanto em contexto pessoal (relações) como profissional (decisões e orientações).
Não é um argumento absoluto: aponta uma tendência, não uma regra inquebrável — ocasionalmente alguém com falhas pode dar bom conselho.

O líder que ignora dados e mente aos outros raramente contribui com soluções úteis — de ruim cabeça não sai bom conselho.
Antes de seguir aquela sugestão, lembra‑te do histórico da pessoa; de ruim cabeça não sai bom conselho, por isso confirma com fontes fiáveis.

Até quem erra pode, por acaso, dar um bom conselho — não desprezes uma opinião só pelo passado da pessoa.
Não julgar só pela reputação: alguém com falhas pode ter uma visão correta sobre um assunto específico.