Deita-te a enfermar, saberás quem te quer bem.

Deita-te a enfermar, saberás quem te quer bem.
 ... Deita-te a enfermar, saberás quem te quer bem.

Na doença ou na adversidade fica-se a saber quem realmente se importa contigo.

Versão neutra

Quando adoeces, percebes quem realmente se preocupa contigo.

Faqs

  • O que quer dizer exactamente este provérbio?
    Significa que, quando alguém passa por doença ou dificuldade, as reacções e o apoio das outras pessoas revelam quem realmente se preocupa com essa pessoa.
  • É adequado usar este provérbio em situações sérias de doença?
    Sim, pode ser usado para comentar observações sociais sobre apoio e amizade, mas deve evitar‑se usá‑lo de forma leviana ou para justificar testes manipulativos às relações.
  • Tem uma origem histórica conhecida?
    Não há registo de autor ou data precisos; é um provérbio de origem oral inserido na tradição popular portuguesa e tem equivalentes em várias línguas.
  • Significa que se alguém não aparece está a mentir sobre a amizade?
    Não necessariamente. A falta de manifestação de apoio pode dever‑se a vários factores (distância, compromissos, incapacidade material). O provérbio destaca uma tendência observacional, não uma regra absoluta.

Notas de uso

  • Usa-se para comentar situações em que a reacção das pessoas revela laços de amizade ou interesse.
  • Registo: informal a neutro; comum em conversas familiares, crónicas e comentários sociais.
  • Pode ser usado com humor ou ironia, mas também com seriedade quando se fala de apoio real durante doença.
  • Não deve ser usado para tirar conclusões absolutas: ausência de demonstração pública de apoio não prova falta de afeição (problemas de distância, responsabilidades ou incapacidade podem limitar a ajuda).

Exemplos

  • Quando o João ficou no hospital, muitos amigos apareceram — deita-te a enfermar, saberás quem te quer bem.
  • Depois da separação, ela viu quem telefonou e quem evitou; como se costuma dizer, deita-te a enfermar, saberás quem te quer bem.

Variações Sinónimos

  • Na doença se conhece o amigo.
  • É na adversidade que se vê quem é amigo.
  • Amigo na necessidade é amigo de verdade.

Relacionados

  • Amigo na necessidade é amigo de verdade.
  • Quem tem amigos na doença tem mais do que família (variação popular).
  • A verdadeira amizade mostra-se nas dificuldades.

Contrapontos

  • A ausência de apoio visível não implica falta de afeto — factores como distância, ocupação profissional ou limitações económicas podem impedir a ajuda.
  • Confundir cuidado ocasional ou obrigação social com afecto genuíno pode levar a avaliações erradas das relações.
  • A exposição forçada da doença para 'testar' amizades pode ser manipuladora e prejudicial.

Equivalentes

  • Inglês
    A friend in need is a friend indeed.
  • Espanhol
    En la enfermedad se conoce al amigo.
  • Francês
    C'est dans le besoin qu'on reconnaît ses vrais amis.
  • Alemão
    In der Not erkennt man den Freund.
  • Italiano
    Nei bisogni si conoscono gli amici.