Depressa e bem, não faz ninguém.

Aviso de que trabalhar com pressa tende a comprometer a qualidade; a pressa costuma provocar erros.

Versão neutra

Feito com pressa, raramente fica bem.

Qual é a ideia principal deste provérbio?
Que a pressa costuma diminuir a qualidade do trabalho e aumentar a probabilidade de erros; por isso é um conselho para agir com calma quando a qualidade importa.
É igual a 'Depressa e mal, não faz ninguém'?
Estão relacionados: a forma com 'mal' é mais frequente e explícita quanto ao risco de fazer as coisas mal quando se age com pressa. A versão com 'bem' é provavelmente uma variante ou alteração popular.
Quando não devo aplicar este provérbio?
Em situações urgentes (saúde, segurança) ou em processos que beneficiam ciclos rápidos de iteração, a velocidade pode ser prioritária; aí o provérbio não se aplica literalmente.

Usa-se para aconselhar calma e cuidado ao executar tarefas onde a qualidade importa.
Tom mais comum em linguagem coloquial e entre falantes de gerações mais velhas; pode surgir em contexto familiar ou profissional.
Há formas variantes e por vezes confundidas com este provérbio (ver 'variacoes_sinonimos').
Não se aplica literalmente a situações de emergência em que a velocidade é essencial.

Não envie o relatório já — depressa e bem, não faz ninguém; verifica os números com calma.
Ao reparar o carro, lembra-te do ditado: feito com pressa raramente fica bem; uma revisão cuidadosa evita problemas depois.

Em emergência (p.ex. primeiros socorros) a rapidez pode ser mais importante do que a perfeição imediata.
No desenvolvimento ágil de software, iterar rapidamente e corrigir depois pode ser preferível a tentar um produto perfeito desde o início.