Deus não é de vingança, mas castiga pela mansa.

Deus não é de vingança, mas castiga pela mansa. ... Deus não é de vingança, mas castiga pela mansa.

Afirma que Deus não age por rancor nem impulsos de vingança, mas aplica punições ou consequências de modo gradual, indirecto ou sereno.

Versão neutra

Deus não é vingativo; pune, porém, de forma gradual e serena.

Faqs

  • Significa que não devo agir contra quem me prejudicou?
    Não necessariamente. O provérbio aconselha contra a busca de vingança movida por ira, sublinhando que a justiça divina actua de modo próprio; não dispensa medidas legais ou defensivas justas.
  • É um provérbio de origem bíblica?
    Não é uma citação bíblica directa, mas ecoa princípios bíblicos (por exemplo, «A vingança é minha, eu retribuirei», Romanos 12:19) e surgiu na tradição cristã oral.
  • Quando é apropriado usar esta expressão?
    Em conselhos morais, sermões ou conversas sobre justiça e consequências, sobretudo para desaconselhar a vingança pessoal e para lembrar que as consequências podem ser subtis e demoradas.

Notas de uso

  • Usa-se para advertir que as consequências podem surgir sem um acto explícito de ira; não implica ausência de justiça.
  • Empregado em contextos morais ou religiosos para dissuadir pedidos de vingança pessoal.
  • Também pode servir para consolar alguém, sugerindo que a justiça virá de forma equilibrada e sem espectáculo.
  • Não deve ser interpretado como incitamento a passividade perante injustiças humanas; refere‑se à ideia de justiça divina, não à ausência de ação humana.

Exemplos

  • Quando ele esperava que a verdade viesse à tona, a avó disse: «Deus não é de vingança, mas castiga pela mansa» — confia que as consequências aparecerão sem alardes.
  • Numa conversa sobre justiça, o padre observou que não convém procurar justiça com as próprias mãos: «Deus não é de vingança, mas castiga pela mansa».

Variações Sinónimos

  • Deus não é vingador, mas pune com calma.
  • Deus não se vinga; castiga devagar e sem alarde.
  • A justiça divina não é vingativa, mas acaba por corrigir com serenidade.

Relacionados

  • A vingança nunca é boa.
  • Quem semeia ventos colhe tempestades. (sobre consequências)
  • A vingança é doce, mas não é justa. (contraponto popular)

Contrapontos

  • Expressões que enfatizam a ira divina — por exemplo, representações religiosas que descrevem Deus como juiz severo e impositivo.
  • Provérbios que exortam à vingança ou à reacção imediata (ex.: “A vingança é um prato que se come frio”, usado em sentido contrário quando se incentiva retaliação calculada).
  • Leituras seculares que defendem a intervenção humana e a justiça imediata em vez da espera passiva.

Equivalentes

  • Português (paráfrase)
    Deus não é vingativo; a punição divina dá‑se de forma lenta e discreta.
  • Inglês (bíblico/aproximado)
    "Vengeance is mine; I will repay, says the Lord." (Romanos 12:19) — ideia próxima: a justiça divina pertence a Deus.
  • Espanhol (aproximado)
    Dios no es vengativo, pero castiga con calma.