Doce é o tormento que traz após si contentamento.

Valoriza o sofrimento temporário quando resulta em satisfação ou bem-estar posterior; elogio da paciência e do sacrifício racional.

Versão neutra

É doce o sofrimento que depois traz satisfação.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que um sofrimento ou esforço suportado agora é valorizado quando resulta em satisfação ou bem-estar no futuro.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Em contextos onde se descreve sacrifício consciente com objetivo claro (estudos, treino, reabilitação), e quando se quer enfatizar paciência e perseverança.
Há riscos em aplicar este provérbio sem critério?
Sim. Pode servir de desculpa para tolerar situações prejudiciais. Deve-se sempre avaliar se o sofrimento é necessário, proporcional e seguro.
Qual é o registo e tom do provérbio?
Provérbio de registo literário/proverbial; tende a ser sério e moralizante. Usar com cautela em contextos informais.

Usa-se para justificar ou valorizar esforços difíceis que têm recompensa futura (estudo, trabalho, disciplina).
Tomar cuidado: não serve para legitimar sofrimento inútil, abuso ou riscos desnecessários.
Registo: proverbial e algo literário; adequado em reflexões, discursos motivacionais e textos morais.
Foca a sequência temporal — o tormento vem antes e o contentamento depois.

O treino para a maratona foi exaustivo, mas, como diz o provérbio, doce é o tormento que traz após si contentamento quando cruzou a meta.
Os primeiros meses de formação foram duros; aceitamos o esforço porque, em breve, virá a estabilidade profissional: doce é o tormento que traz após si contentamento.
Ao cuidar do filho doente, os pais suportaram noites sem dormir, confiantes de que o alívio e a recuperação justificariam o sacrifício.

Nem todo sofrimento traz benefício; é preciso avaliar se o sacrifício é produtivo ou apenas evitável.
Afirmar este provérbio sem crítica pode legitimar condições abusivas (trabalho excessivo, negligência na saúde).
Algumas dores são sinal de risco e exigem interrupção, não persistência em nome de uma recompensa incerta.