É de louco o falar muito, e não o falar pouco.
Afirma que falar em demasia é sinal de imprudência ou pouca sabedoria, enquanto falar pouco é mais prudente e comedido.
Versão neutra
Falar excessivamente mostra pouca prudência; falar pouco revela mais ponderação.
Faqs
- O que quer dizer exatamente este provérbio?
Significa que a pessoa que fala demasiado frequentemente demonstra imprudência ou falta de reflexão, enquanto a moderação na fala é vista como sinal de prudência. - Posso usar este provérbio em contexto formal?
Sim, pode ser citado em contextos formais com carácter reflexivo ou crítico, mas tenha em conta o tom e a sensibilidade do auditório. - Há situações em que falar muito é preferível?
Sim. Ensino, defesa de direitos, explicações técnicas e negociações exigem muitas vezes mais exposição verbal. O provérbio aponta uma regra geral, não uma lei absoluta. - O uso da palavra 'louco' é ofensivo?
No provérbio é figurado, mas no uso contemporâneo convém evitar linguagem que estigmatize a saúde mental; pode preferir sinónimos como 'tolo' ou expressões menos carregadas.
Notas de uso
- Usa-se para criticar quem fala demais, sobretudo quando isso revela arrogância, ignorância ou falta de reflexão.
- Registo: pode ser usado tanto em contexto informal como em comentários mais reflexivos; é proverbial e por vezes irónico.
- Não deve ser interpretado de forma absoluta — há situações (ensino, defesa de direitos, negociação) em que comunicar muito é necessário e virtuoso.
- O termo 'louco' é figurado; hoje convém evitar leituras que estigmatizem doença mental.
Exemplos
- Na reunião, João monopolizou a palavra e cometeu vários erros; alguns colegas lembraram‑se do provérbio: «É de louco o falar muito, e não o falar pouco.»
- Quando a discussão acalorou, Maria preferiu calar e ouvir — uma atitude alinhada com a ideia de que nem sempre falar muito é sábio.
Variações Sinónimos
- É de louco falar muito, e não falar pouco.
- Falar demais é de tolos; o sábio fala pouco.
- O excesso de fala denuncia falta de juízo.
Relacionados
- O silêncio é ouro.
- Falar pouco e ouvir muito.
- Em boca fechada não entra mosca.
Contrapontos
- Falar muito pode ser sinal de especialização: explicadores, professores e especialistas precisam comunicar amplamente para ensinar.
- Em contextos de transparência e prestação de contas, falar pouco pode ser interpretado como omissão ou falta de cooperação.
- Para quem defende causas ou negocia, a argumentação extensa e detalhada é fundamental; portanto, o provérbio não se aplica universalmente.
Equivalentes
- inglês
Speech is silver, silence is golden. - espanhol
Hablar mucho es de tontos; callar, de sabios.