Em alheia ciranda só o dono manda

Em alheia ciranda só o dono manda.
 ... Em alheia ciranda só o dono manda.

Em casa ou situação de outrem, as regras e decisões pertencem ao responsável/host; o visitante deve adaptar-se.

Versão neutra

Em casa alheia, quem manda é o dono.

Faqs

  • O que significa exactamente este provérbio?
    Significa que, num espaço ou situação que pertence a outra pessoa, é normalmente essa pessoa que define as regras e é prudente segui-las como visitante.
  • É correto usá-lo para justificar toda a autoridade do anfitrião?
    Não necessariamente. O provérbio indica autoridade prática, mas não legitima comportamentos abusivos; direitos e limites continuam a existir.
  • Quando é apropriado aplicar esta ideia?
    Em visitas domésticas, ao trabalhar em instalações de terceiros, em eventos organizados por outros ou sempre que as regras do local sejam claras e razoáveis.
  • Como reagir se discordar das regras do anfitrião?
    Expressar desconforto de forma respeitosa e, se possível, negociar alternativas; se a situação for intolerável, pode optar por retirar-se.

Notas de uso

  • Usa-se para lembrar que, numa propriedade ou contexto alheio, é adequado respeitar as regras do anfitrião.
  • Frequentemente aplicado em contextos domésticos, profissionais (reuniões, visitas a clientes) e sociais.
  • Pode justificar deferência, mas não legitima abusos; o provérbio refere-se sobretudo à autoridade prática, não ao direito absoluto.
  • Tomar este provérbio como norma exige sensibilidade: em espaços partilhados ou públicos, as regras podem ser negociadas.

Exemplos

  • Se vais jantar em casa deles, lembra-te: em casa alheia, quem manda é o dono — segue as regras do anfitrião quanto aos horários e costumes.
  • No escritório do cliente, não imponhas os teus hábitos; adapta-te às regras internas, porque em alheia ciranda só o dono manda.
  • Quando visitei o laboratório, aceitei as normas de segurança sem discutir — em casa alheia, quem manda é o dono.

Variações Sinónimos

  • Em casa alheia, quem manda é o dono.
  • Em casa de outrem, o dono é que manda.
  • Quem vai à casa do outro, segue as regras do dono.

Relacionados

  • Em boca fechada não entra mosca (sugere prudência/reticência em situações alheias).
  • Respeito gera respeito (valor associado à deferência num espaço de outrem).
  • Quando em terra estrangeira, comporta-te como os locais (idéia semelhante de adaptação).

Contrapontos

  • O hóspede também tem direitos e não deve ser sujeito a humilhações sob a capa de ‘quem manda’.
  • Em espaços partilhados, as regras devem ser negociadas e aceites por todos, não impostas unilateralmente.
  • Convites implicam responsabilidade: quem convida deve acolher e, quando possível, adaptar-se às necessidades do convidado.

Equivalentes

  • inglês
    In someone else's house, the owner rules. / When in Rome, do as the Romans do.
  • espanhol
    En casa ajena, el dueño manda.
  • francês
    Chez les autres, c'est le propriétaire qui commande.
  • alemão
    Im fremden Haus hat der Hausherr das Sagen.