Errar é dos homens

Errar é dos homens.

Reconhecimento de que a falibilidade e o erro fazem parte da natureza humana; serve para relativizar falhas e encorajar compreensão ou aprendizagem.

Versão neutra

Cometer erros é humano.

O provérbio significa que todos os erros são aceitáveis?
Não. Significa que errar é uma característica humana comum, mas não é uma autorização para negligência. Deve incentivar aprendizagem e correção.
Qual é a origem desta expressão?
Vem do latim 'Errare humanum est', frequentemente atribuída a Sêneca (século I d.C.) e difundida em várias línguas como provérbio.
Posso usar este provérbio no trabalho?
Sim, com cuidado. É útil para promover uma cultura de aprendizagem e tolerância a falhas iniciais, mas deve vir acompanhada de medidas para evitar a repetição de erros.

Usa‑se para consolar alguém após um erro ou para aceitar as próprias falhas de forma moderada.
Tomar o provérbio como justificação para negligência ou repetição intencional de erros é inadequado; distingue compreensão de licença para descuido.
Registo: informal a neutro. Adequado em conversas quotidianas, aviso em formação ou feedback, com cautela em contextos legais/disciplinarios.
Pode combinar‑se com recomendações de melhoria (por exemplo: 'Errar é dos homens, aprender é dos sábios').
Em contextos profissionais, é útil para promover cultura de aprendizagem, mas sem isentar responsabilidades correntes.

Ao rever o relatório, o gestor reconheceu as falhas da equipa: 'Errar é dos homens, o importante é corrigir rapidamente.'
Depois de falhar o primeiro ensaio, o piloto explicou que revisariam os procedimentos — errar é dos homens, mas a segurança vem primeiro.
Quando a aluna explicou a resposta errada, o professor respondeu: 'Errar é dos homens; agora vamos ver onde esteve a falha e como evitar da próxima vez.'

Usar o provérbio para desculpar negligência, falta de rigor ou repetição de comportamento errado não é aceitável.
Em contextos de segurança, saúde ou legais, reconhecer o erro não substitui análise, responsabilização nem medidas corretivas.
O provérbio legitima a humildade, não a ausência de melhoria contínua.