Estalajadeiro à porta, sinal de poucos fregueses

Estalajadeiro à porta, sinal de poucos fregueses. ... Estalajadeiro à porta, sinal de poucos fregueses.

Se o proprietário do estabelecimento está à porta a convidar clientes, isso indica que há poucos fregueses; sinaliza necessidade ou fraca procura.

Versão neutra

Se o estalajadeiro fica à porta a convidar, é sinal de que há poucos clientes.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado quando se quer sugerir que uma atitude demasiado insistente ou exibicionista revela necessidade ou fraca procura — em negócios, relações públicas ou comportamento pessoal.
  • O provérbio é sempre verdadeiro?
    Não. É uma observação geral baseada em situações comuns, mas há exceções: pode tratar‑se de estratégia de marketing, eventos especiais ou práticas culturais de hospitalidade.
  • Há riscos em aplicar este provérbio a pessoas ou empresas?
    Sim. Pode levar a julgamentos injustos; convém considerar contexto e informação adicional antes de tirar conclusões.

Notas de uso

  • Usa-se frequentemente em contexto comercial para criticar a aparência de desespero na procura de clientes.
  • Emprega-se também de forma metafórica para avaliar pessoas ou entidades que se mostram excessivamente disponíveis ou insistentes.
  • Não é um juízo absoluto: iniciativas de proximidade e marketing ativo podem ter motivos diversos além da falta de clientes.
  • O provérbio advém de observação prática de estalagens e comércio tradicional, aplicável a outras situações de oferta e procura.

Exemplos

  • Depois de ver o diretor a dar voltas pelo mercado a distribuir panfletos, comentámos: 'Estalajadeiro à porta, sinal de poucos fregueses.'
  • Num debate político, quando um candidato insiste demasiado em buscar votos numa freguesia que lhe deu apoio, alguém observou: 'Estalajadeiro à porta, sinal de poucos fregueses.'
  • Aquele novo café tem funcionários a oferecer amostras na rua; não significa necessariamente fracasso, embora o provérbio o possa sugerir.

Variações Sinónimos

  • Quem muito se oferece, mostra necessidade.
  • Que muito chama, pouco vende.
  • O que se exibe em excesso denuncia falta.

Relacionados

  • As aparências iludem.
  • Não julgues pela capa.
  • Quem corre por gosto não cansa (contraponto sobre iniciativa).

Contrapontos

  • Promoções e marketing ativo podem ser estratégias legítimas para ganhar mercado, não prova inequivocamente de falta de clientes.
  • Estabelecimentos novos ou com mudança de gestão podem estar à porta para convidar por ocasião de inaugurações ou eventos.
  • Em culturas ou épocas diferentes, convidar clientes pode ser sinal de hospitalidade e não de carência.

Equivalentes

  • inglês
    An innkeeper standing at the door is a sign of few guests.
  • espanhol
    Posadero en la puerta, señal de pocos huéspedes.
  • francês
    L'aubergiste à la porte, signe de peu de clients.