Faz o bem não olhes a quem
Aconselha a praticar o bem sem discriminar o destinatário e sem esperar reconhecimento ou recompensa.
Versão neutra
Faze o bem sem considerar a quem o diriges
Faqs
- Qual é o significado deste provérbio?
Significa que devemos praticar o bem de forma desinteressada, sem discriminar quem recebe a ajuda e sem procurar reconhecimento ou recompensas. - Qual é a origem desta expressão?
A origem exacta não é clara; trata-se de um provérbio popular transmitido oralmente, com uso frequente em contextos religiosos e morais na cultura portuguesa e noutras línguas. - Quando não devo usar este provérbio?
Evite aplicá-lo como justificação para actos imprudentes ou para recusar avaliação e responsabilidade técnica. Em contextos profissionais (saúde, segurança social) é necessário combinar boa vontade com critérios técnicos. - É apropriado em contextos formais?
Sim, pode ser usado em discursos e textos formais para ilustrar um princípio ético, desde que acompanhado de nuances sobre prudência e responsabilidade.
Notas de uso
- Usa-se para encorajar actos de generosidade ou ajuda desinteressada, tanto em contextos pessoais como comunitários.
- É comum em discursos morais, religiosos e educacionais para sublinhar a importância da solidariedade.
- Registo: pode ser usado em linguagem corrente e em textos de tom ético; é um provérbio de uso geral, não técnico.
- Não implica ausência de prudência: ajudar sem averiguar riscos ou consequências pode causar danos. Use com discernimento.
Exemplos
- Quando viste o idoso cair no cimento, ajudaste-o sem hesitar — fazes bem: 'faz o bem não olhes a quem'.
- Na associação voluntária, muitas pessoas seguem a ideia de 'faz o bem não olhes a quem' e ajudam beneficiários sem perguntar pela origem do seu problema.
- Mesmo que ninguém reconheça o teu esforço, continua a agir com bondade; o provérbio lembra que o motivo principal é ajudar, não receber louvores.
Variações Sinónimos
- Faz o bem sem olhar a quem
- Faze o bem sem olhar a quem (grafia antiga)
- Faze o bem e não perguntes a quem
Relacionados
- Faz aos outros o que queres que te façam (Regra de Ouro)
- A caridade começa em casa
- Quem dá aos pobres, empresta a Deus (dicho de origem religiosa)
Contrapontos
- Ajudar sem avaliar pode perpetuar dependência ou causar mais mal (ex.: apoiar comportamentos prejudiciais sem limites).
- É importante verificar a segurança e o consentimento da pessoa ajudada; a boa intenção não anula responsabilidades práticas.
- Actos de ajuda devem equilibrar generosidade com justiça e eficácia (por exemplo, preferir apoio que capacite em vez de apenas assistência imediata).
- O provérbio não justifica negligenciar critérios técnicos em contextos profissionais (saúde, assistência social, emergência).
Equivalentes
- inglês
Do good and don't look to whom / Do good without expecting recognition - espanhol
Haz el bien y no mires a quién - francês
Fais le bien et ne regarde pas à qui