Fazer bem a vilão ruim é lançar água em cesto roto.

Fazer bem a vilão ruim é lançar água em cesto  ... Fazer bem a vilão ruim é lançar água em cesto roto.

Ajudar uma pessoa mal-intencionada ou ingrata é inútil, comparável a deitar água num cesto que não a retém.

Versão neutra

Fazer bem a alguém mal-intencionado é como deitar água num cesto roto.

Faqs

  • Significa que nunca se deve ajudar ninguém?
    Não. O provérbio refere-se a situações em que a ajuda é repetidamente desprezada ou usada de forma mal-intencionada; não é um apelo absoluto à recusa de toda ajuda.
  • É ofensivo chamar alguém de "vilão ruim"?
    Sim, o termo é pejorativo. O provérbio usa linguagem forte para sublinhar a inutilidade da ajuda nesse caso; convém ter cuidado ao aplicá-lo a pessoas concretas.
  • Quando é adequado usar este provérbio?
    Quando se quer justificar prudência ou proteção contra quem abusa da benevolência própria, especialmente em contexto pessoal ou informal.

Notas de uso

  • Usa-se quando se quer justificar a recusa em ajudar alguém que repetidamente abusa da ajuda ou não a valoriza.
  • Implica juízo sobre o caráter do destinatário ("vilão ruim"); é um provérbio de tom crítico e prudente.
  • Não recomenda crueldade: distingue-se entre proteger-se de abuso e negar ajuda a quem genuinamente precisa.
  • Registo: popular e proverbial; pode soar antiquado ou moralizador em contextos formais.

Exemplos

  • Depois de o colega ter aproveitado várias ajudas e ter prejudicado o projecto, disse: «Fazer bem a vilão ruim é lançar água em cesto roto» — não vou cobrir-lhe mais tarefas.
  • A vizinha aconselhou: «Não gastes tempo a tentar agradar-lhe; é como deitar água num cesto roto» — às vezes é melhor recuar para te protegeres.

Variações Sinónimos

  • Dar água a cesto roto.
  • Ajudar um ingrato é água no cesto.
  • Fazer favores a quem só tira é perda de tempo.
  • Dar pérolas a porcos (variação temática).

Relacionados

  • Não deites pérolas a porcos.
  • Quem semeia ventos colhe tempestades (relacionado por consequência).
  • Não se pode ajudar quem não quer ser ajudado (dito comum).

Contrapontos

  • Algumas correntes éticas defendem que se deve ajudar independentemente da recepção, por princípio moral ou solidariedade.
  • A expressão pode servir para justificar omissão perante pessoas vulneráveis; é importante avaliar necessidade real antes de recusar ajuda.
  • Distingue-se entre proteger recursos pessoais/emoção e negar apoio a quem merece ou precisa; o provérbio não dá essa nuance.

Equivalentes

  • Inglês
    Giving to a wicked person is like pouring water into a sieve / Don't cast your pearls before swine.
  • Espanhol
    Echar agua en un cesto roto / No echar perlas a los cerdos.
  • Francês
    Jeter de l'eau dans un panier percé / Ne pas jeter ses perles aux pourceaux.

Provérbios