Fazer o dever e não temer

Cumprir as próprias obrigações com coragem, sem permitir que o medo impeça a ação responsável.

Versão neutra

Cumprir o dever sem permitir que o medo impeça a ação.

O que significa este provérbio?
Significa agir de acordo com as obrigações e responsabilidades, sem deixar que o medo impeça a ação correta.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer encorajar alguém a cumprir uma responsabilidade apesar da ansiedade ou do risco, por exemplo em contextos profissionais, cívicos ou morais.
Este provérbio incentiva a imprudência?
Não necessariamente. Promove coragem responsável: é importante avaliar riscos e agir com prudência, não ignorar perigos previsíveis.

Usa-se para incitar alguém a agir com responsabilidade apesar da apreensão ou risco.
Aplica-se em contextos morais, profissionais e cívicos, não apenas em situações de perigo físico.
Não recomenda imprudência: distingue-se coragem responsável de temeridade.

Quando houve o incêndio na fábrica, os operários seguiram as instruções e ajudaram na evacuação — fizeram o dever e não temeram as chamas.
O médico tomou a decisão difícil de operar apesar das complicações potenciais; fez o dever e não temeu as consequências, sempre ponderando riscos e benefícios.
Num debate eleitoral, o candidato afirmou que prefere cumprir o seu dever face às críticas, fazer o que é certo sem se deixar dominar pelo medo.

Quem não arrisca não petisca (encoraja a enfrentar o receio para alcançar objetivos)
Antes morrer de pé do que viver de joelhos (valoriza a coragem face à opressão)
Cumprir com os deveres (expressão ligada à responsabilidade)

O medo pode ser um sinal útil: em algumas situações, recuar protege vidas e evita decisões precipitadas.
Cumprir um dever não deve anular a avaliação ética das consequências; obrigações podem conflitar entre si.
Exigir sempre que se ignore o medo pode estimular comportamentos de risco ou negligência em contextos perigosos.