Todo inimigo se há de temer.
Aconselha prudência: não devemos subestimar adversários, porque qualquer inimigo pode ser perigoso.
Versão neutra
Deve-se temer todo inimigo.
Faqs
- Qual é a ideia central deste provérbio?
A ideia central é a prudência: não subestimar um adversário porque mesmo alguém aparentemente fraco pode causar dano ou ter recursos inesperados. - Este provérbio recomenda viver com medo?
Não. Recomenda cautela e preparação, não ansiedade permanente. O objetivo é evitar confiança excessiva e negligência perante riscos reais. - Em que situações é adequado usar este provérbio hoje em dia?
É adequado em contextos de negociação, estratégia empresarial, segurança, polÃtica ou em relações pessoais quando existe risco associado a subestimar alguém.
Notas de uso
- Usado para incutir cautela antes de enfrentar uma pessoa, grupo ou situação adversa.
- Aplica-se em contextos militares, polÃticos, empresariais e pessoais, sempre que haja risco de subestimação.
- Não equivale a recomendar paranoia; pretende alertar contra excessiva confiança ou desdém.
- Pode ser invocado como argumento para preparação, vigilância e planeamento prudente.
Exemplos
- Antes de assinar o acordo, lembraram-lhe que 'todo inimigo se há de temer' — melhor rever as cláusulas do que confiar cegamente.
- No treino da equipa, o treinador repetia o provérbio para que ninguém subestimasse o adversário do campeonato.
Variações Sinónimos
- Não subestimes o inimigo.
- Nunca menosprezes um adversário.
- Convém temer todo o inimigo.
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar.
- Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
- A prudência não mata ninguém.
Contrapontos
- Não temas ninguém — uma abordagem que valoriza coragem e redução do medo.
- Não viverás com medo — enfatiza que o receio constante é debilitante.
- Às vezes o excesso de medo paralisa e impede decisões necessárias.
Equivalentes
- inglês
Never underestimate the enemy / Beware every enemy. - espanhol
A todo enemigo se le debe temer / Nunca subestimes al enemigo. - francês
Il ne faut jamais sous-estimer l'ennemi.