Feliz aquele a quem as desgraças alheias tornam acautelado

Feliz aquele a quem as desgraças alheias tornam a ... Feliz aquele a quem as desgraças alheias tornam acautelado.

Quem aprende com os infortúnios dos outros fica prevenido e evita repetir os mesmos erros.

Versão neutra

Feliz quem, ao ver as desgraças dos outros, se torna mais prevenido.

Faqs

  • O que significa este provérbio em poucas palavras?
    Que é vantajoso observar e aprender com as experiências negativas dos outros para evitar cometer os mesmos erros.
  • Quando posso usar este provérbio?
    Ao aconselhar alguém a prevenir riscos, em discussões sobre segurança, finanças ou ao comentar lições que se retiram da experiência alheia.
  • É insensível usar este provérbio quando alguém sofre uma desgraça?
    Pode ser, se for proferido de modo a parecer gabar a desgraça alheia. Use-o com cuidado e enfatize a aprendizagem e a prevenção, não a alegria pelo infortúnio.

Notas de uso

  • Usa-se para elogiar a prudência de quem observa e aprende com as experiências negativas alheias.
  • Tom formal ou coloquial; apropriado em conselhos, comentários sobre segurança ou finanças e ensino moral.
  • Não deve ser usado para menosprezar as vítimas nem para exprimir alegria perante o infortúnio alheio (evitar schadenfreude).
  • Implica uma valorização da aprendizagem por observação em vez de pela experiência direta.

Exemplos

  • Depois de ver várias empresas serem multadas por incumprimento, feliz é o gerente que reforça os controlos internos para evitar o mesmo destino.
  • Ao observar as dificuldades que outros tiveram com empréstimos rápidos, feliz será quem ajusta o seu orçamento e evita a mesma precariedade.

Variações Sinónimos

  • Quem aprende com os erros dos outros evita os próprios.
  • É feliz quem se previne com o exemplo alheio.
  • Aprender com as desgraças alheias é evitar desgraças próprias.

Relacionados

  • Prevenir é melhor do que remediar.
  • Quem avisa amigo é.
  • Mais vale prevenir do que remediar.

Contrapontos

  • Nem todas as desgraças alheias oferecem lições aplicáveis; contextos diferentes podem tornar a experiência irrelevante.
  • Aprender apenas observando pode conduzir a excesso de cautela ou medo de agir.
  • Pode tornar-se insensível se for usado para justificar falta de empatia perante a sofrência alheia.

Equivalentes

  • inglês
    Happy is the one whom others' misfortunes make cautious.
  • espanhol
    Feliz aquel a quien las desgracias ajenas vuelven precavido.
  • francês
    Heureux celui dont les malheurs d'autrui rendent prévoyant.