Filho que pais amargura, jamais conte com ventura.

Quem causa sofrimento ou desgosto aos pais não deve esperar prosperidade ou sorte; enfatiza consequências morais e sociais das próprias ações.

Versão neutra

Quem faz os pais sofrer dificilmente pode esperar boa sorte.

Qual é a ideia central deste provérbio?
A ideia central é que causar sofrimento aos pais acarreta consequências negativas para o próprio; enfatiza responsabilidade filial e as repercussões das más acções.
Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em contextos onde se pretende advertir ou refletir sobre deveres familiares e consequências morais. Deve evitar‑se o seu uso para julgar situações complexas sem informação adicional.
O provérbio implica destino inevitável?
Não necessariamente. Trata‑se de um ditado moralizante que liga ações a consequências sociais e éticas, não de uma regra fatalista imutável.
É ofensivo usar este provérbio contra alguém?
Pode ser recebido como condenatório ou envergonhador. Usá‑lo directamente para atacar alguém tende a ser moralizador; recomenda‑se cautela e contexto.

Usado como advertência moral sobre deveres filial e consequências de comportamento prejudicial para com os progenitores.
Emprega-se frequentemente em contexto familiar ou comunitário para censurar atitudes desrespeitosas ou negligentes.
É um provérbio de tom moralizante; convém evitar usá‑lo para julgar situações complexas (por exemplo, relacionamentos abusivos) sem contexto.
Pode ter um efeito dissuasor ao sublinhar que as ações têm repercussões sociais e pessoais, incluindo perda de apoio familiar.

Quando o filho cortou relações e deixou os pais sozinhos na velhice, os vizinhos murmuraram: «Filho que pais amargura, jamais conte com ventura.»
O avô advertiu o adolescente: «Lembra‑te disto: filho que pais amargura, jamais conte com ventura», querendo sublinhar a importância do respeito filial.
Num debate sobre responsabilidade familiar, alguém citou o provérbio para justificar a ideia de que quem negligencia os pais pode perder o apoio emocional e material.

Simplifica a causalidade: nem toda infelicidade resulta de más ações contra os pais; factores sociais e económicos também contam.
Pode ser usado para envergonhar pessoas com relações familiares rompidas por motivos legítimos (por exemplo, situações de abuso).
Moraliza o comportamento sem considerar reconciliações possíveis ou responsabilidades partilhadas dos pais e filhos.

inglês
He who causes his parents sorrow should not expect good fortune.
espanhol
Hijo que da amargura a los padres, nunca cuente con ventura.
francês
L'enfant qui fait souffrir ses parents ne peut s'attendre à la chance.