Gastar e ter não pode ser

Não é possível gastar algo e conservá‑lo ao mesmo tempo; lembra a inevitabilidade das escolhas e dos trade‑offs.

Versão neutra

Não se pode gastar e conservar ao mesmo tempo

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o quando quiser sublinhar que uma decisão implica renúncia — por exemplo, escolher entre gastar agora ou poupar para o futuro.
O provérbio ainda é válido na economia moderna?
Sim. A ideia de trade‑off mantém‑se: mesmo com crédito, seguros ou investimentos, recursos são finitos e as decisões têm consequências.
Há exceções em que se pode 'gastar e ter'?
Situações como ganhos inesperados ou rendimentos de investimentos podem parecer exceções, mas não anulam o princípio geral de que consumir reduz reservas disponíveis.

Usa‑se para enfatizar que escolhas implicam renúncia: ao consumir recursos, deixa‑se de os ter.
Aplicável em finanças pessoais, gestão de empresas, tempo e recursos limitados.
Pode ser usado de forma literal (dinheiro/bens) ou metafórica (tempo, confiança, atenção).
Tom neutro; admite variações regionais e modernas, mas o sentido central permanece.

Se decides comprar esse carro novo à prestação, lembra‑te que gastar agora prejudica a poupança: gastar e ter não pode ser.
Numa equipa com poucos recursos, se alocarmos todo o orçamento a marketing este mês, não teremos fundos para desenvolvimento — gastar e ter não pode ser.

Com crédito ou empréstimos é possível consumir agora e pagar depois, mas isso não elimina o trade‑off — transfere o custo para o futuro.
Investimentos podem permitir gastar e ainda aumentar património, mas exigem retorno real; não quebram a lógica do provérbio.