Guarda-te do homem de um livro só

Guarda-te do homem de um livro só.

Advertência contra pessoas cujo saber provém de uma única fonte: aponta para o risco de limitação, dogmatismo ou visão parcial.

Versão neutra

Cuidado com quem só tem um livro

Quem disse «Guarda-te do homem de um livro só»?
A frase é frequentemente atribuída a São Tomás de Aquino, mas a atribuição não é segura; funciona sobretudo como provérbio popular.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer alertar para o risco de aceitar opiniões pouco fundamentadas ou demasiado dependentes de uma única fonte; é útil em discussões académicas, jornalísticas e profissionais.
É ofensivo chamar alguém «homem de um livro só»?
Pode ser interpretado como crítica ao modo de pensar da pessoa. Convém usá-lo com argumentos e contexto para evitar desqualificação pessoal gratuita.

Uso: crítico e admoestador; adequado quando se quer sublinhar a importância de múltiplas fontes de conhecimento.
Registo: formal/institucional ou coloquial, dependendo do contexto; é um provérbio, logo pode soar aforístico.
Cautela: evitar empregar como ataque pessoal sem argumentação; pode ser percebido como desvalorização da especialização.
Neutralidade: para evitar género use uma versão neutra (ver campo 'versao_neutra').

Na mesa de debate, respondi: «Guarda-te do homem de um livro só» — é perigoso aceitar uma opinião sem confronto de fontes.
Ao orientar o novo investigador, disse-lhe para ler mais além do manual: «Cuidado com quem só tem um livro», porque a investigação exige pluralidade de leituras.

Especialização: uma pessoa pode dominar profundamente um campo por estudo intenso de uma obra fundadora.
Qualidade versus quantidade: uma única obra rigorosa pode ser mais útil que muitas superficiais.
Contexto histórico: em certos tempos e áreas, um único livro podia ser referência autorizada e fiável.