Guarda-te do inimigo reconciliado

Guarda-te do inimigo reconciliado.

Aconselha cautela perante antigos inimigos que aparentam ter reconciliado — podem continuar a representar perigo.

Versão neutra

Tem cuidado com inimigos que voltam como amigos.

Quando devo aplicar este provérbio na prática?
Quando um antigo adversário aproxima-se sem razões claras de mudança e quando os interesses que causaram o conflito subsistem; é um conselho para agir com prudência, não para recusar sempre a reconciliação.
Significa isto que nunca devemos confiar em quem foi inimigo?
Não; significa que a confiança deve ser progressiva e apoiada em ações consistentes. A advertência é contra a confiança imediata e total sem sinais de mudança verdadeira.
Como equilibrar cautela com a necessidade de perdoar?
Estabeleça limites claros, peça garantias ou observações concretas e avalie o comportamento ao longo do tempo. Perdoar pode coexistir com medidas que reduzam o risco.

Usa-se para advertir sobre a confiança imediata em quem foi adversário e depois se aproxima como amigo.
Aplica-se em contextos pessoais, políticos e profissionais, especialmente quando interesses continuam conflitantes.
Não impede a reconciliação sincera, mas recomenda vigilância prudente até que a boa-fé se comprove na prática.

Depois do acordo, mantive distância: guarda-te do inimigo reconciliado, disse-me um colega mais velho.
Na política, os conselheiros repetiam o provérbio — só aceitaram a aliança depois de garantias formais.

Perdoar é uma virtude que permite reconstruir laços e evitar rixas desnecessárias.
A reconciliação pode ser genuína e favorável; desconfiar sempre pode impedir reparações legítimas.

Inglês
Beware the reconciled enemy (related: Beware the wolf in sheep's clothing)
Espanhol
Cuidado con el enemigo reconciliado
Francês
Méfie-toi de l'ennemi réconcilié