Guarda-te do tolo, se tens algum miolo.
Conselho para evitar envolver‑se com pessoas tolas ou discutir com quem age sem razão.
Versão neutra
Cuidado com quem age como tolo, se tens bom juízo.
Faqs
- Este provérbio é ofensivo?
Pode ser considerado brusco ou depreciativo se aplicado directamente a alguém. É um aviso proverbial sobre prudência; use‑o com tato para não ferir gratuitamentes sentimentos. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer aconselhar alguém a não perder tempo em discussões inúteis ou potencialmente prejudiciais com pessoas que não aceitam razão. Evite‑o em situações que exigem resposta ou intervenção ética. - Significa que nunca devemos responder a comportamentos errados?
Não necessariamente. O provérbio recomenda prudência; em casos de perigo, discriminação ou ilegalidade, responder ou agir pode ser necessário. Avalie o contexto.
Notas de uso
- Usa‑se para avisar alguém que está a perder tempo ou a pôr‑se em risco ao lidar com quem não age racionalmente.
- Registo coloquial e proverbial; pode soar admonitório ou brusco dependendo do contexto.
- Não é literal: 'miolo' refere‑se ao juízo, bom senso ou inteligência.
- Deve ser usado com cuidado quando confrontos morais ou legais exigem intervenção — o provérbio recomenda prudência, não omissão obrigatória.
Exemplos
- Quando ele começou a provocar e a desinformar toda a reunião, Marta murmurou: «Guarda‑te do tolo, se tens algum miolo», e saiu pacificamente.
- Se já viste que alguém não quer ouvir argumentos racionais, o melhor é evitar a discussão — guarda‑te do tolo, se tens algum miolo.
- Em debates na internet, muitos aplicam o princípio: melhor não alimentar provocações; guarda‑te do tolo, se tens algum miolo.
- O pai aconselhou o filho a não responder aos insultos no trabalho: 'Guarda‑te do tolo, se tens algum miolo' — concentra‑te no que importa.
Variações Sinónimos
- Guarda‑te do tolo.
- Quem tem juízo evita o tolo.
- Não discutas com parvos.
- Não te metas com quem não tem razão.
Relacionados
- Não dês murros em pontas de faca.
- Há males que vêm por bem.
- Quem espera desespera.
Contrapontos
- Ignorar um tolo pode permitir que atitudes prejudiciais se perpetuem; por vezes é necessário intervir para corrigir injustiças.
- Em contextos profissionais ou legais, confrontar informação falsa pode ser obrigação, não opção.
- O provérbio pode servir de pretexto para evitar responsabilidades éticas; avaliar cada situação é essencial.
Equivalentes
- English
Don't argue with fools. - English (cit.)
Never argue with an idiot — they will drag you down to their level and beat you with experience. - Español
No discutas con los tontos. - Français
Ne discutez pas avec un imbécile. - Deutsch
Streite nicht mit Narren.