Homem honrado não é mister ser gabado

Homem honrado não é mister ser gabado.

Uma pessoa honesta e com boa reputação não precisa de se vangloriar nem ser constantemente elogiada; a sua honra resulta dos actos e da conduta.

Versão neutra

Pessoa honrada não precisa de ser elogiada.

O que significa este provérbio?
Significa que a honra e a boa conduta são manifestas pelas ações e pela reputação, por isso não é necessário vangloriar‑se ou procurar elogios constantes.
Quando é apropriado usá‑lo?
Quando se quer lembrar alguém da importância da modéstia, ou criticar quem se gaba em vez de deixar que os actos falem por si.
É sexista usar «homem honrado»?
A expressão original é archaica e usa o termo «homem» como générico. Em linguagem atual e inclusiva, recomenda‑se usar «pessoa honrada».
Significa que nunca devemos reconhecer quem faz o bem?
Não. O provérbio sublinha que a modéstia é uma virtude; contudo, reconhecimento sincero pode ser justo e necessário, por exemplo para incentivo ou justiça social.

Usa‑se para exortar à modéstia e ao valor dos actos sobre as palavras.
Freqüentemente aplicado quando alguém se vangloria de feitos que deviam falar por si.
A forma original usa linguagem arcaica; em contextos modernos é comum a versão neutra.
Não implica que reconhecimento seja sempre desnecessário — aponta sobretudo contra a ostentação gratuita.

Quando lhe perguntaram por que não divulgava as suas doações, respondeu: «Pessoa honrada não precisa de ser elogiada.»
Ele trabalha calmamente e evita anúncios públicos do que faz — homem honrado não é mister ser gabado.

Em contextos profissionais modernos, alguma autopromoção pode ser necessária para reconhecimento e oportunidades.
Nem sempre a ausência de autopromoção garante boa reputação; a visibilidade pode ser importante para causas ou justiça.
O provérbio pode ser usado indevidamente para silenciar vítimas ou pessoas que procuram reconhecimento legítimo.