Homem ofendido nunca desmemoriado.

Quem fica ofendido tende a lembrar e guardar a ofensa, mantendo mágoas por tempo prolongado.

Versão neutra

Quem se sente ofendido dificilmente esquece a ofensa.

Significa que a pessoa nunca perdoa?
Não necessariamente. O provérbio indica tendência a lembrar a ofensa; algumas pessoas perdoam, mas podem continuar a recordar o episódio.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se pretende alertar para as consequências de magoar alguém, justificar uma postura de prudência ao falar ou explicar porque alguém mantém distância após uma ofensa.
É correto rotular alguém com este provérbio?
Não é aconselhável. Trata-se de uma generalização e pode ser injusto aplicar a todos. Melhor usar para descrever comportamentos observados do que para estigmatizar.

Usado para advertir sobre as consequências de ferir alguém ou de falar de forma descuidada.
Emprega-se tanto para descrever uma atitude pessoal (guarda rancores) como para justificar cautela ao pedir desculpas.
Registo popular/coloquial; pode soar moralizante ou crítico conforme o contexto.
Evitar usar para etiquetar permanentemente alguém — trata-se de uma generalização sobre comportamentos possíveis.

Depois daquela discussão pública sobre o trabalho, ele deixou de colaborar com o antigo colega — homem ofendido nunca desmemoriado.
Se respondeste com ironia, lembra-te: quem se sente ofendido dificilmente esquece; é melhor esclarecer a situação antes que a mágoa aumente.

O tempo e o arrependimento sinceros podem reduzir ou apagar uma ofensa.
Perdoar voluntariamente é possível e pode restabelecer relações; não é obrigatório manter a memória da ofensa.
Guardar rancor tende a ser prejudicial para a saúde emocional e para as relações sociais.