Homem ocupado nem cuida coisas más, nem as faz

Homem ocupado nem cuida coisas más, nem as faz.
 ... Homem ocupado nem cuida coisas más, nem as faz.

Manter-se ocupado evita que se pense ou se cometa actos prejudiciais; o trabalho e a ocupação protegem contra o ócio e as tentações.

Versão neutra

Pessoa ocupada não pensa em coisas más, nem as faz.

Faqs

  • O provérbio significa que o trabalho torna as pessoas boas?
    Não exactamente. Significa que a ocupação reduz o tempo disponível para pensar ou praticar más acções, funcionando como prevenção, mas não transforma automaticamente o carácter.
  • Posso usar este provérbio num contexto moderno e inclusivo?
    Sim. É preferível usar uma versão neutra, por exemplo 'Pessoa ocupada não pensa em coisas más, nem as faz', para evitar linguagem de género.
  • Qual é a origem deste provérbio?
    A origem exacta não é conhecida; exprime uma ideia tradicional presente em muitas culturas que valorizam o trabalho como protecção contra o ócio e os vícios.

Notas de uso

  • Usa‑se para incentivar a ocupação produtiva como forma de prevenção contra comportamentos negativos.
  • Pode ser dito a jovens ou a pessoas em risco de ociosidade para enfatizar a importância do trabalho, estudo ou de um passatempo construtivo.
  • É uma fórmula popular, mais apelativa do que uma verdade absoluta — não garante moralidade por si só.
  • A frase é de tom tradicional e contém género (homem); em contextos formais convém usar uma versão neutra.

Exemplos

  • Quando o bairro organizou actividades desportivas diárias para os jovens, muitos disseram que 'pessoa ocupada não pensa em coisas más, nem as faz', porque lhes dava menos tempo para arranjar problemas.
  • Num contexto familiar, um avô aconselhou o neto: 'Mantém‑te ocupado com um curso ou um trabalho; homem ocupado nem cuida coisas más, nem as faz', para o encorajar a aproveitar o tempo.

Variações Sinónimos

  • Pessoa ocupada não tem tempo para o mal.
  • Quem trabalha não tem tempo para más acções.
  • Ocioso faz coisas más; ocupado, não.

Relacionados

  • O ócio é a mãe de todos os vícios.
  • Trabalho dignifica.
  • Mão que não trabalha, come o que há.

Contrapontos

  • Estar ocupado não garante comportamento ético — alguém pode estar ocupado com actividades prejudiciais.
  • Excesso de ocupação pode levar a esgotamento; a ocupação deve ser equilibrada e saudável.
  • A afirmação simplifica causas de comportamento errado, que também podem envolver factores sociais, económicos e psicológicos.

Equivalentes

  • inglês
    An idle mind is the devil's workshop.
  • espanhol
    El ocio es la madre de todos los vicios.
  • francês
    L'oisiveté est mère de tous les vices.