Ide pelo meio, e não caireis.

Conselho a seguir um caminho moderado/ equilibrado para evitar problemas; evitar extremos ou posicionamentos radicais.

Versão neutra

Sigam pelo caminho do meio e não cairão.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para aconselhar moderação, quando extremos podem causar conflito ou risco e há benefícios em encontrar um ponto intermédio.
O provérbio tem origem religiosa ou histórica conhecida?
Não há origem fornecida aqui. A expressão reflete uma ideia antiga presente em várias tradições (por exemplo, o 'caminho do meio' budista), mas não foi atribuída a uma fonte concreta nesta ficha.
Há situações em que seguir o 'meio' é desaconselhável?
Sim. Em casos de injustiça, violência ou violações de princípios fundamentais, tomar partido e agir decisivamente pode ser mais adequado do que procurar um meio-termo.

Forma arcaica/registal: 'caireis' é uma conjugação antiga; o provérbio usa um tom formal/antigo.
Usa-se para aconselhar moderação, neutralidade ou prudência em decisões pessoais, sociais ou políticas.
Não é uma recomendação universal: em situações de injustiça grave, pode ser criticado por promover acomodação.
Tom e público: adequado em conselhos práticos, crónicas, textos reflexivos; menos apropriado onde se exige tomada de partido urgente.

Numa negociação difícil, o mediador sugeriu: 'Ide pelo meio, e não caireis' — melhor evitar exigências extremas que inviabilizem o acordo.
Quando discutiam as políticas da empresa, João lembrou aos colegas que às vezes o melhor é o equilíbrio: 'Ide pelo meio, e não caireis', e procurar soluções intermédias.

Quando é necessária uma posição firme (por exemplo, contra violações de direitos), o 'meio' pode ser insuficiente.
Em crises que exigem ação rápida, procurar um meio-termo pode atrasar soluções essenciais.
Neutralidade aparente pode perpetuar injustiças; nem sempre 'ir pelo meio' é ético.