Mãe, a gente só tem uma.

Afirma que existe apenas uma mãe, sublinhando a sua singularidade e o respeito, afeto ou consideração que isso deve merecer.

Versão neutra

Só se tem uma mãe.

Este provérbio é literal?
Literalmente refere-se à singularidade da mãe, mas o uso comum é simbólico: sublinha afecto, respeito ou prioridade dada à figura materna.
Posso usar este provérbio com referência a mães adoptivas ou substitutas?
Sim. Em muitos contextos, 'mãe' refere-se a quem desempenha o papel materno, mas convém considerar sensibilidade junto de quem tem uma história familiar diferente.
Quando é inadequado usar este provérbio?
É desaconselhável quando serve para silenciar pessoas perante comportamentos prejudiciais da mãe, ou quando ignora arranjos familiares não tradicionais.

Registo informal, usado sobretudo em conversas familiares ou entre pessoas próximas.
Empregado para justificar atitudes de cuidado, pedir compreensão ou para enfatizar a importância de respeitar/valorizar a mãe.
Pode ser usado de forma protectora (defesa) ou apelativa (pedido de atenção), dependendo do contexto e da entoação.
Não distingue entre mãe biológica, adoptiva ou materna (quem desempenha a função), mas, em contextos actuais, convém ter sensibilidade para famílias não convencionais.
Em situações de conflito, usar o provérbio pode soar manipulador se ignorar problemas reais (por exemplo, relações abusivas).

Não a tratem com indiferença; só se tem uma mãe, por isso visitem-na com mais frequência.
Quando discutiam sobre vender a casa, ele lançou: «Mãe, a gente só tem uma» para realçar que não deviam decidir sem ela.
Ela recusou a proposta que magoaria a mãe: «Não posso concordar — mãe, a gente só tem uma.»

A afirmação não deve ser usada para justificar autoridade absoluta: o facto de haver uma mãe não legitima decisões que prejudiquem outros.
Em casos de mães ausentes, abusivas ou falecidas, o provérbio pode ser insensível ou inadequado.
Famílias contemporâneas valorizam múltiplos cuidadores; a ideia de uma única figura maternal pode excluir quem tem duas mães, pais cuidadores ou outros substitutos parentais.