Mais vale bom administrador que bom trabalhador

Mais vale bom administrador que bom trabalhador.

Valorização da capacidade de gerir, coordenar e organizar pessoas/recursos acima da mera competência técnica individual.

Versão neutra

É preferível um bom administrador a um bom trabalhador.

Significa isto que o trabalho prático não é importante?
Não. O provérbio sublinha a importância da gestão e coordenação para multiplicar resultados, mas não anula o valor do trabalho prático.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se discute a necessidade de liderança, reestruturação, contratação de gestores ou quando a falta de coordenação impede o bom desempenho.
Pode ser usado para justificar cortes em trabalhadores?
Deve ser usado com cuidado: invocar a importância da administração não legitima despedimentos injustificados nem a subvalorização de competências técnicas.

Usa-se para justificar a importância da liderança, gestão e organização numa equipa ou empresa.
Não pretende desvalorizar o trabalho árduo, mas sublinhar que uma boa administração pode multiplicar a eficácia dos outros.
Aplicável em contextos empresariais, institucionais e comunitários quando se pondera contratar ou promover cargos de coordenação.
Cuidado: pode ser usado indevidamente para encobrir má execução ou para minimizar a importância de trabalhadores qualificados.

A pequena fábrica estava cheia de operários competentes, mas só quando contrataram um administrador eficiente é que as encomendas começaram a ser processadas a tempo.
Numa emergência, um coordenador experiente consegue orientar uma equipa de voluntários de modo mais eficaz do que vários voluntários isolados, por muito empenhados que sejam.
O departamento tinha técnicos excelentes, mas era desorganizado; a entrada de um gestor competente melhorou prazos e reduziu desperdícios.

Mais vale um trabalhador dedicado do que um administrador incompetente.
Sem pessoas que façam o trabalho prático, nem o melhor gestor consegue resultados.
A administração só é eficaz se conhecer e respeitar a competência técnica dos trabalhadores.