Mal vai Março se não chove em cada dia seu pedaço.

Afirma que março precisa de chuvas distribuídas ao longo do mês para garantir boas colheitas; a falta de chuva anuncia um mês (ou safra) mau.

Versão neutra

Março corre mal se não houver chuva em vários dias do mês.

O que significa este provérbio?
Significa que as chuvas de março, repartidas pelo mês, são importantes para a agricultura; se não chover, isso é entendido como um mau presságio para a colheita.
É um aviso literal ou figurado?
Originalmente é literal e ligado à prática agrícola, mas usa‑se figuradamente para dizer que a ausência de algo essencial prejudica o resultado de uma situação.
Ainda é relevante hoje em dia?
Permanece relevante culturalmente e como observação prática, embora tecnologias como irrigação e alterações climáticas possam tornar a sua aplicação mais complexa.

Provérbio de origem rural, usado tradicionalmente por quem trabalha a terra e depende das chuvas.
Empregado tanto no sentido literal (previsão/aviso sobre a agricultura) como no figurado (quando falta um elemento essencial numa situação).
Não é uma lei meteorológica; representa observação popular sobre a importância das precipitações em março.
Em climas alterados ou em práticas agrícolas modernas o efeito pode variar, pelo que o provérbio serve mais como regra prática do que como certeza científica.

O agricultor olhou para o céu seco e murmurou: «Mal vai Março se não chove em cada dia seu pedaço», preocupado com a sementeira.
Quando a campanha falhou por falta de financiamento, disse-se ao chefe: «Mal vai Março se não chove em cada dia seu pedaço», para sublinhar que faltou o apoio essencial.
Os vizinhos comentavam que a vinha estava fraca: «Se março não trouxer chuvas, mal vai o ano» — uma adaptação do provérbio à situação local.

Chuvas em excesso também podem ser prejudiciais às culturas e causar inundações.
A falta de chuva em março nem sempre determina o insucesso definitivo; técnicas de irrigação e outros fatores podem compensar.