Manda e faz e bom exemplo darás

Quem ordena e também executa aquilo que pede aos outros serve de bom exemplo e ganha autoridade moral.

Versão neutra

Quem manda e também faz dá um bom exemplo.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que quem dá ordens e também executa as tarefas que exige dá um bom exemplo e ganha autoridade moral.
Em que situações é apropriado usá‑lo?
Em contextos de liderança, gestão, ensino, parentalidade e trabalho em equipa, quando se quer enfatizar a importância de participar nas ações que se pedem aos outros.
Tem um registo formal ou arcaico?
A frase tem um registo proverbiale ligeiramente arcaico; em linguagem moderna pode ser substituída por 'Quem manda e também faz dá um bom exemplo.'

Usado para enaltecer a prática de liderar pelo exemplo, especialmente em contextos de chefia, educação e trabalho em equipa.
Registo: informal a neutro; a forma arcaica pode soar proverbial ou literária em textos modernos.
Aplica-se como conselho prático — não apenas retórica: sublinha a importância de participar nas ações que se exigem a terceiros.
Pode ser usado tanto como elogio a quem participa activamente como crítica implícita a quem apenas dá ordens.

No projeto, o coordenador não só deu instruções como ajudou no trabalho; manda e faz e bom exemplo darás.
Se queres que os teus colegas cumpram os prazos, assume tarefas com eles: quem manda e também faz dá um bom exemplo.
Ao ver o pai pôr as mãos na massa na cozinha, a filha aprendeu que liderar inclui participar — um verdadeiro 'manda e faz e bom exemplo darás'.
A diretora passou horas no chão de fábrica para perceber os problemas; o gesto mostrou que dar ordens enquanto se participa reforça a credibilidade.

Falar é fácil, fazer é que é difícil.
Dar o exemplo é o melhor método de ensinar. (frase/afirmação próxima em sentido)
Praticar o que se prega (expressão com sentido semelhante)

Se quem ordena não participa, perde autoridade e credibilidade — mandar sem fazer pode gerar ressentimento.
Em algumas funções de liderança, a participação directa é impraticável; então a transparência e a responsabilidade substituem o exemplo prático.
Exigir demasiado envolvimento prático pode confundir papéis: o equilíbrio entre orientar e executar é necessário.