Maria lambiça, quanto vê, quanto cobiça.

Critica a cobiça: quem é ganancioso quanto mais vê, mais deseja possuir.

Versão neutra

Quem é ganancioso, quanto mais vê, mais deseja.

Quando se usa este provérbio?
Usa‑se para descrever ou censurar alguém que demonstra ganância ou desejo insaciável por bens, comida ou outras posses; serve também como aviso para moderar apetites.
É ofensivo chamar alguém assim?
Pode ser considerado crítico ou pejorativo, dependendo do contexto e da relação entre interlocutores. Evite usar em situações formais ou com quem possa sentir‑se ofendido.
Tem origem histórica conhecida?
Não há autoria ou data precisas; trata‑se de um provérbio popular português consolidado pelo uso oral.
Como aplicar o provérbio de forma construtiva?
Usá‑lo como ponto de partida para discutir moderação, orçamento ou valores, evitando humilhação. Substitua por conselhos práticos quando necessário.

Tom coloquial e frequentemente crítico; dirige‑se a pessoas de apetites insaciáveis (por comida, bens ou posses).
Usa‑se para alertar contra a ambição desmedida ou para censurar comportamentos de avareza e acúmulo.
Pode soar pejorativo; atenção ao tom e ao contexto ao aplicá‑lo a alguém em concreto.
Encaixa bem em contextos familiares, conversas informais e comentários sobre consumo excessivo.

No buffet, o João não parava de encher o prato e a mãe comentou: «Maria lambiça, quanto vê, quanto cobiça», para o lembrar de moderar.
Perante a pilha de promoções, chamou‑lhe a atenção: 'Maria lambiça, quanto vê, quanto cobiça' — não precisas comprar tudo só porque está barato.
Quando começou a juntar trocos e queria sempre mais, o avô dizia‑lhe o provérbio para ensinar a contentar‑se com o essencial.
No debate sobre acumulação de bens, alguém observou: 'Este comportamento resume‑se bem ao ditado Maria lambiça, quanto vê, quanto cobiça.'

inglês
The more you see, the more you want / Greed grows with what it feeds on.
francês
Les appétits viennent en mangeant.
espanhol
Cuanto más tiene, más quiere.