Matei quem me estava matando.

Matei quem me estava matando.
 ... Matei quem me estava matando.

A expressão refere-se a eliminar quem ou o que representa uma ameaça mortal — pode ser literal (autodefesa) ou figurada (resolver de vez um problema persistente).

Versão neutra

Defendi-me e neutralizei a ameaça que me estava a matar.

Faqs

  • Significa sempre que alguém assassinou outro em legítima defesa?
    Não necessariamente. Pode referir-se a legítima defesa, mas também é usada metaforicamente para indicar que se resolveu radicalmente um problema.
  • É aceitável usar este provérbio em contexto formal?
    Em contextos formais ou jurídicos é preferível optar por linguagem precisa e evitar a expressão sem clarificar factos e circunstâncias.
  • A expressão justifica legalmente um homicídio?
    Não. A justificação legal depende das leis aplicáveis e das circunstâncias (imediatidade da ameaça, proporcionalidade, ausência de alternativas). A frase por si só não é prova de legítima defesa.

Notas de uso

  • Usado tanto em sentido literal (homicídio em situação de ataque) como figurado (eliminar a causa de uma grande dificuldade).
  • Freqüentemente invocado para justificar uma ação extrema em nome da autodefesa ou da sobrevivência.
  • Uso contemporâneo pode ser polémico: implica avaliação moral e legal do acto.
  • Em contextos formais e jurídicos, recomenda-se evitar a frase em tom justificativo sem clarificar as circunstâncias.

Exemplos

  • Na história, o personagem diz: «Matei quem me estava matando», para justificar que agiu em legítima defesa quando foi atacado.
  • Usou a expressão de forma figurada: «Matei quem me estava matando — despedir o gestor incompetente resolveu a crise».

Variações Sinónimos

  • Defendi-me do atacante
  • Acabei com a ameaça
  • Eliminei o que me estava a destruir
  • Matei a besta que me consumia

Relacionados

  • Autodefesa
  • Vingança
  • Justiça
  • Legítima defesa
  • Resolução de problemas pela raíz

Contrapontos

  • A violência raramente resolve o problema subjacente; pode agravar consequências legais e sociais.
  • Em muitas jurisdições, a legítima defesa tem limites estritos; nem todo ato de violência é desculpável.
  • Há alternativas não letais para neutralizar ameaças (evacuação, pedido de ajuda, medidas preventivas).
  • Justificar um homicídio apenas com a expressão pode ser eticamente e juridicamente insuficiente.

Equivalentes

  • es
    Maté al que me estaba matando.
  • en
    I killed the one who was killing me.
  • fr
    J'ai tué celui qui me tuait.
  • de
    Ich habe den getötet, der mich töten wollte.